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Estado de Minas

Depois de se reunir com tucanos e ministros, Temer embarca para São Paulo


postado em 12/12/2016 16:19 / atualizado em 12/12/2016 16:25

Brasília, 12 - Depois de uma manhã de despachos internos e muitas conversas, o presidente Michel Temer embarcou na tarde desta segunda-feira, 12, para São Paulo, onde participa de premiação no Palácio dos Bandeirantes, às 20h30. Temer será recebido pelo governador Geraldo Alckmin, e o prefeito eleito da capital paulista, João Doria.

Hoje pela manhã, Temer recebeu o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), no Palácio do Jaburu, para tratar do ingresso do PSDB no núcleo duro do governo. Ontem, Temer recebeu o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), cotado para assumir o cargo de Secretário do Governo, no lugar do ex-ministro Geddel Vieira Lima. Interlocutores do presidente dizem que não há pressa para a nomeação e o governo deve esperar as votações importantes desta semana antes do anúncio oficial.

Já no Palácio do Planalto, Temer comandou uma reunião com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, com o secretário do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Moreira Franco, e com o líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá. Membros da cúpula do PMDB, assim como o presidente, foram citados na delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho. Ontem, Temer, que já estava em São Paulo, retornou a Brasília para se reunir com Padilha e Moreira e tentar criar uma agenda positiva na economia para tirar o foco da delação.

Por volta das 11h desta segunda-feira, antes do encontro com a cúpula do PMDB, Temer recebeu também no Planalto o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que na sequência teve uma reunião com o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot.

Uma das frentes de atuação do governo é reforçar nesta semana as críticas ao vazamento da delação do ex-executivo. A estratégia é questionar a legalidade da divulgação, o que poderia comprometer a delação. O escalado, inicialmente, para fazer as críticas ao vazamento foi o senador Romero Jucá. No sábado, Janot informou que iria solicitar uma investigação para apurar o vazamento de anexo de delação da Odebrecht.


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