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Estado de Minas

Câmara de Campinas aprova momento de aplausos a Trump


postado em 17/11/2016 20:37

Sorocaba, SP, 17 - A Câmara Municipal de Campinas (SP) aprovou na sessão de quarta-feira, 16, uma moção de aplauso ao presidente eleito dos Estados Unidos, o milionário republicano Donald Trump. A medida gerou polêmica nas redes sociais. O autor do proposta, vereador Paulo Galtério (PTB), alegou que o objetivo era de enaltecer o processo eleitoral americano, que culminou com a vitória de Trump contra a democrata Hillary Clinton.

Dos 33 vereadores, só quatro votaram contra a moção. O vereador Paulo Bufalo (PSOL) usou a tribuna para criticar a proposta, considerando "lamentável a iniciativa de aplaudir um cidadão eleito com posições machistas, xenofóbicas, com posições que apartam a sociedade".

Outras propostas polêmicas marcaram recentemente a atuação de vereadores de Campinas. Em abril deste ano, os parlamentares aprovaram uma moção de repúdio ao deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), por ter invocado, durante a votação do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), a memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, envolvido em denúncias de tortura durante o regime militar. O deputado protestou contra o posicionamento, chamando os vereadores de "otários" durante entrevistas à imprensa. A Câmara acabou por declarar Bolsonaro "persona no grata" em Campinas.

Em outubro de 2015, o vereador Campos Filho (DEM) conseguiu aprovar uma moção pedindo ao Ministério da Educação a anulação de uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que citava um texto da escritora francesa feminista Simone de Beauvoir, sob o argumento de que induzia à ideologia de gênero. Ele considerou "irresponsável" e "demoníaca" a inclusão do texto na prova.

Em agosto do ano passado, o vereador Jota Silva (PSB) propôs projeto de lei para celebrar o "Dia do Gol da Alemanha", com o objetivo de marcar oficialmente no calendário da cidade a data do maior vexame do futebol brasileiro, quando a seleção foi goleada por 7 a 1 pelos alemães, na Copa de 2014. A proposta não seguiu adiante.


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