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Estado de Minas

Kalil critica desocupações e promete 'gestão humanizada' na Prefeitura de BH

Candidato afirmou que não vai 'jogar 8 mil famílias nas ruas' e criticou falta de atenção de Marcio Lacerda com população mais carente da cidade.


postado em 11/10/2016 18:10 / atualizado em 11/10/2016 18:14

(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Durante encontro com lideranças dos bairros Providência e Primeiro de Maio, na Região Norte de Belo Horizonte, na tarde desta terça-feira, o candidato Alexandre Kalil (PHS) prometeu implementar na prefeitura da capital uma gestão “mais humanizada” e descartou retirar moradores de ocupações, como a do Isidoro. “Não podemos jogar gente para fora de suas casas. São 8 mil famílias. Não conseguiria dormir sabendo que joguei 8 mil famílias na rua”, afirmou Kalil.

Na reunião, que aconteceu no salão da Paróquia Todos os Santos, o candiato conversou com o Padre Piggi, moradores e líderes comunitários. O padre apresentou a Kalil documentos sobre as ocupações da capital mineira e falou sobre as disputas jurídicas que envolvem a posse de terras na cidade. Houve muitas críticas à atual gestão de Marcio Lacerda (PSB), que segundo os participantes do encontro, deu pouca atenção ao problema da falta de moradias em BH.

“Um em cada sete belo-horizontinos é um sem casa. Não porque moram debaixo de pontes, mas porque não tem condições de comprar sua própria casa. São pessoas que recebem pouco, não conseguem pagar o aluguel, os impostos e comprar seus alimentos com dignidade. A questão da moradia precisa ser tratada como uma questão de humanidade e não como mercadoria”, afirmou Padre Piggi.

Kalil afirmou ser contra novas ocupações, mas rejeitou a ideia de acabar com as ocupações que já existem. Segundo o candidato, a prefeitura não tem recursos para investir em moradias populares e a solução será buscar verbas com os órgãos federais.

“Não dá para passar o trator e derrubar as casas das pessoas. Nós temos um projeto de urbanizar e entregar a documentação para essas casas. Não temos dinheiro para fazer conjunto habitacional. Essa é a verdade e não vou fazer demagogia prometendo coisa que não terão verba para fazer. O que podemos é comprar essa luta junto a Caixa Econômica para reduzir o problema da falta de moradias”, disse Kalil.


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