![João Leite discursa na Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press) João Leite discursa na Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)](https://i.em.com.br/R_igm_NYumaS8AQb9M0xVFH3RtY=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2016/10/06/811634/20161006130200331214e.jpg)
Este ano, um projeto de lei propondo a substituição dos cobradores por sistema eletrônico de cobrança de passagem, chegou a ser aprovado pela Câmara Municipal de Belo Horizonte. O projeto, no entanto, foi vetado pela prefeitura depois que o Ministério Público do Trabalho recomendou a rejeição da proposta por não contemplar alternativa para o fim dos cobradores.
A extinção da função de cobrador foi usada no primeiro turno das eleições contra João Leite em postagens que circularam anonimamente nas redes sociais. O candidato a vice da chapa tucana, vereador Ronaldo Gontijo (PPS), foi acusado de votar a favor da proposta, o que foi desmentido por ele hoje durante encontro na federação.
Gontijo disse que a votação da proposta no primeiro e no segundo turno foi simbólica (sem marcação dos votos no painel) e que ele sempre foi contrário a ela, tanto que votou a favor do veto. “Vim aqui desmascarar essa tentativa de desgaste, mentirosa e covarde da oposição”, afirmou Gontijo.
“No último ano 68 mil pessoas ficaram desempregadas, Belo Horizonte hoje tem 170 mil pessoas desempregadas não há o que se falar de perda de postos de trabalho. Eu, como prefeito de Belo Horizonte, impedirei , esse serviço é uma concessão pública, a perda de empregos pelos cobradores, além de se tratar de uma insegurança nos deslocamentos já que os motoristas, além de receber tickets, dar receber dinheiro, dar troco e isso traz insegurança no transporte”, afirmou o candidato. Desde 2002, o pagamento das passagens na capital não é feito somente por meio de cartões eletrônicos e dinheiro.