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Estado de Minas

Eleição neste domingo decide destino das cidades em todo o país

Mais de 146 milhões de eleitores vão às urnas para escolher prefeitos e vereadores dos 5.570 municípios do país


postado em 02/10/2016 06:00 / atualizado em 02/10/2016 07:27


Chegou o dia de os brasileiros irem às urnas para definir o destino dos 5.570 municípios em todo o país. Data determinante para o futuro dos cidadãos, o dia das eleições envolve números superlativos. Hoje, 146,4 milhões de pessoas poderão exercer seu direito ao voto no Brasil, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Minas Gerais concentra 15,6 milhões desses eleitores, sendo que 1,9 milhão estão em Belo Horizonte. Quase dois milhões de cidadãos com ideias diferentes e anseios dos mais diversos vivendo nos 330 quilômetros quadrados do território de BH. E o que deseja cada um dos eleitores da capital mineira?

O Estado de Minas rodou os quatro cantos de BH e conversou com eleitores na tentativa de responder a essa pergunta. Numa eleição pulverizada, com 11 candidatos ao cargo Executivo, independentemente de quem seja eleito, o próximo prefeito que comandará a cidade de 2017 a 2020 terá que saber equilibrar as diferenças e, literalmente, agradar a “gregos e troianos”. Tem gente que espera a melhoria das calçadas. O taxista quer o fim do Uber. Tem morador que luta para a rodoviária não ser transferida para o São Gabriel. Muitos desejam um transporte público melhor.

A pesquisa do Giga Instituto de Pesquisa, feita a pedido do EM, também ajuda a entender as principais preocupações dos eleitores. Questionados sobre o principal problema da capital mineira, 43% deles responderam ser a saúde. A dona de casa Maria Auxiliadora de Mattos Pereira, de 68 anos, reforça o coro de quem sonha com atendimento médico de qualidade. “Nosso posto do Jardim Felicidade está difícil. São dois anos para consultar com médico especialista”, relata.

Atrás da saúde vem a segurança, cuja situação aflige 22% do eleitorado. É o caso da bióloga Ana Beatriz Ribeiro de Queiroz, de 49, que já não deixa mais a filha ir a pé para a escola, a alguns quarteirões de casa, por causa da violência no Bairro de Lourdes, Região Centro-Sul de BH. “Tem que melhorar a segurança em Lourdes. Os adolescentes estão sendo assaltados na porta da escola”, afirma. Há 10 dias, vídeo que mostra sete adolescentes assaltando um estudante evidenciou o perigo.

MAIS PROBLEMAS
Reflexo da crise econômica do país, 7% dos entrevistados acreditam ser o desemprego a principal questão a ser enfrentada pelo próximo prefeito. Problemas na educação e na escola foram apontados como o maior entrave por 5% dos eleitores. Na sequência aparecem corrupção e trânsito, que concentram, cada um, 4% das respostas. O fim da roubalheira orquestrada por políticos é o que pede o corretor de imóveis Batista Ramos, de 64. “Não ser corrupto é o que peço para o próximo prefeito”, diz.

O tráfico de drogas é o maior obstáculo de BH na avaliação de 3% dos entrevistados, enquanto para 2% são as ruas e a pavimentação urbana. Fome e pobreza, além de saneamento básico, foram a resposta de 1% dos eleitores. Um total de 5% dos entrevistados apontaram outras mazelas e 1% não soube dizer ou não respondeu. O levantamento foi feito com 600 eleitores entre 23 e 25 de setembro. Os pesquisadores ouviram cidadãos de todas as nove regionais da capital.

 

 


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