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Estado de Minas

Deputado cassado Eduardo Cunha responsabiliza governo por perda de mandato

Ele disse ainda que acabou sendo vítima do fato da votação ter sido marcada para duas semanas antes das eleições municipais


postado em 13/09/2016 00:29 / atualizado em 13/09/2016 01:11

Deputado cassado Eduardo Cunha, responsabilizou a pouco o governo pela perda do seu mandato na Câmara. Segundo ele, o Planalto se aliou à rede Globo e ao PT para eleger o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) com uma única bandeira: cassar-lhe o mandato. "Existe no governo uma pessoa, Moreira Franco, que é sogro do atual presidnete da Casa", lembrou Cunha.

Ele disse que acabou sendo vítima do fato do processo de cassação ter sido marcado para duas semanas antes das eleições municipais. "Temos 50 deputados candidatos a prefeito e outros tantos que apoiam aliados familiares. Diziam que estavam me protegendo ao colocar a minha cassação para ser analisada depois do término do processo de impeachment, mas a colocaram em uma semana solta a 15 dias das eleições", reclamou o peemidebista.

Cunha disse que lamenta apenas não ter colocado antes em votação o processo de impeachment da ex-presidenter Dilma Rousseff. Ele prometeu escrever um livro com os bastidores do impeachment e todos os diálogos que manteve com políticos durante este período.

Questionado se isso seria uma ameaça ao governo e ao presidente Temer, Cunha ironizou: "Eu não sou homem de fazer ameaças veladas". Ele também criticou Rodrigo Maia por não ter aceito o recurso que pedia abrandamento de sua pena. "No Senado, eles aprovaram essa medida (fatiamento do processo de impeachment) com base no artigo da Câmara. Curiosamente, o presidente da Casa não aceitou o mesmo processo aqui", avaliou.

O ex-deputado não se considera traído ou abandonado por antigos aliados. Cunha teve apenas 10 votos no Plenário da Casa. No entanto, justificou a ausência de um de seus principais aliados, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO). "Ele me ligou diversas vezes dizendo que não viria votar dada a repugnância do processo".

Cunha afirmou ainda não temer prisão ou futuro de seus familiares: "Eu só temo a Deus".






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