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Estado de Minas

Após crítica até da filha, ministro da Saúde se desculpa por dizer que homens trabalham mais

Em nota enviada pela assessoria, o Ministério da Saúde alega que a fala de Ricardo Barros foi mal interpretada


postado em 12/08/2016 16:40 / atualizado em 12/08/2016 16:56

Ricardo Barros se tornou alvo de várias críticas na internet com a declaração polêmica(foto: Edésio Ferreira / EM/D.A. Press)
Ricardo Barros se tornou alvo de várias críticas na internet com a declaração polêmica (foto: Edésio Ferreira / EM/D.A. Press)

Depois da polêmica causada por sua declaração e de até sua filha criticá-lo publicamente, o ministro da Saúde Ricardo Barros (PP) pediu “desculpas” por ter dito que os homens procuram menos os serviços de saúde por trabalharem mais do que as mulheres e serem os provedores da maioria dos lares brasileiros.

Barros divulgou nota à imprensa dizendo que foi “mal interpretado” em sua fala, durante o lançamento de uma campanha para sensibilizar os homens para os cuidados com a saúde.

Segundo nota do Ministério da Saúde, o ministro “não fez referência à jornada de trabalho, quando, de fato, as mulheres exercem uma segunda ou terceira etapa do dia”. Barros completa: “Conhecendo o quanto as mulheres trabalham, eu jamais diria que os homens trabalham mais que as mulheres. Quero deixar claro que eu me referia ao número de homens no mercado de trabalho, que ainda é maior”, explica.

Na nota, porém, o Ministério da Saúde usa um dado estatístico para reafirmar que há mais homens trabalhando do que mulheres. “Segundo pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, o IBGE aponta que pessoas de 16 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, por sexo, 53,7 milhões são homens e 39,7 milhões são mulheres”, diz o texto.

Em postagem em sua rede social nesta sexta-feira, a filha do ministro, a deputada estadual do Paraná, Maria Victória Borghetti Barros (PP), puxou a orelha do pai. “Por mais que haja dados absolutos de que haja maior número de homens no mercado formal de trabalho, o IBGE afirma que as mulheres trabalham em média cinco horas a mais do que os homens. Portanto, uma jornada de trabalho mais longa. E não precisa de dados para mostrar o quanto as mulheres trabalham nesse Brasil inteiro”, disse.

Além de dizer que os homens trabalham mais do que as mulheres, o ministro da Saúde disse durante o lançamento da campanha Pré-Natal do Parceiro que faz parte da cultura e hábito dos homens fazerem menos acompanhamento médico.


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