O presidente interino, Michel Temer (PMDB), afirmou na tarde desta segunda-feira que determinou a suspensão da nomeação ou designação para a diretoria ou presidência de estatais e fundos de pensão até que seja aprovada na Câmara dos Deputados a lei que estabelece critérios técnicos para quem ocupar essas funções. A informação foi dada pelo interino em pronunciamento à imprensa. Temer disse também que assinou decreto, que deve ser publicado nesta terça-feira, autorizando que aeronaves da Infraero fiquem à disposição para transporte de órgão ou pacientes que precisem de transplantes.
“Mandamos hoje analisar toda e qualquer nomeação para diretoria e presidência de estatal ou fundo de pensão de maneira muito objetiva, só serão indicados e nomeados pessoas com alta qualificação técnica”, afirmou.
Projeto de Lei que estabelece essas prerrogativas para ocupação do cargo já foi aprovado no Senado e aguarda ser analisado pela Câmara dos Deputados. Temer afirmou que já conversou com os líderes na Casa e que “não é improvável que amanhã ou depois essa matéria venha a ser votada”.
Temer disse também que determinou que a Aeronáutica deixe permanentemente um avião disponível para o transporte de órgãos. Matéria publicada nesse domingo pelo jornal O Globo, diz que entre 2013 e 2015 a FAB deixou de fornecer aviões para o transporte de um total de 153 órgãos, como corações, fígados, pulmões, pâncreas, rins e ossos, que se perderam por conta das negativas de transporte.
“Acabei de assinar decreto, que será publicado amanhã, onde se determina a Aeronáutica com sua concordância que se mantenha permanentemente no solo à disposição para qualquer chamado para transporte desses órgãos. Ou ainda se for para transportado o paciente pata o local onde está o órgão ou tecido, assim seja feito”, informou.
Matéria publicada ontem (5) pelo jornal O Globo, diz que entre 2013 e 2015 a FAB deixou de fornecer aviões para o transporte de um total de 153 órgãos, como corações, fígados, pulmões, pâncreas, rins e ossos, que se perderam por conta das negativas de transporte.
De acordo com o jornal, nos mesmos dias em que ocorreram recusas de transporte de órgãos, a Aeronáutica atendeu a requisições de voos para ministros do Executivo e presidentes da Câmara e do Senado.