(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Cunha diz que decisão de Maranhão é 'absurda, irresponsável e antirregimental'

O presidente afastado da Câmara dos Deputados se manifestou por nota e aproveitou para descartar que a atitude tivesse influência de bastidores dele


[{'foto': '', 'id_autor': 950, 'nome': 'Marcelo Ernesto ', 'id_conteudo': 760721, 'email': 'marcelosilva.mg@diariosassociados.com.br', 'descricao': None}]

postado em 09/05/2016 16:27

(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)
(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara, comentou a decisão do presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA) de suspender o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Para Cunha - que está fora do cargo desde a última sexta-feira por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) -, a atitude de Maranhão é “absurda, irresponsável, antirregimental e feita à revelia do corpo técnico da Casa”, disse, em nota.

Ainda de acordo com o peemedebista, antes de deixar o cargo ele já havia manifestado posição de negar o recurso. O deputado classificou como “tentativa desesperada” de evitar o impeachment. “A participação do Advogado-Geral da União e do governador do Maranhão na confecção de decisão mostra a interferência indevida na tentativa desesperada de evitar a consumação, pelo Supremo Tribunal Federal, da instauração do processo de impeachment da presidente da República”, disse.

Eduardo Cunha aproveitou para negar que a decisão se trata de articulação de bastidores feita por ele como resposta a sua prisão. “Condeno as insinuações de qualquer natureza publicadas por jornalistas inescrupulosos de qualquer participação minha no episódio”, finalizou o documento.

A dois dias da votação pelo Senado Federal que pode afastar a presidente Dilma Rousseff (PT) por até 180 dias do cargo, o presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA) anulou, na manhã desta segunda-feira, a sessão na Casa que aprovou a admissibilidade do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), no dia 17 de abril. Ele acolheu o pedido feito pela Advocacia-Geral da União. A decisão foi enviada ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que este devolva os autos do processo à Câmara dos Deputados.

Em nota, Maranhão diz entender que "ocorreram vícios que tornaram nula de pleno direito a sessão em questão". No dia 17 de abril, depois de mais de 40 horas de reunião, os deputados aprovaram com 367 votos favoráveis e 137 contrários o relatório da comissão especial que considerou haver motivos para processar a presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)