O eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB/SP), caso se confirme no Senado o impedimento da presidente Dilma Rousseff, já produziu a primeira queda de "ministro" antes mesmo da posse. O criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende Temer na Operação Lava-Jato, admitiu ter sido sondado pelo eventual mandatário da República para ocupar o Ministério da Justiça. Mariz Oliveira chegou a declarar que aceitaria o convite se conseguisse "contornar problemas no escritório". No entanto, menos de 24 hora depois da declaração, Temer desautorizou o eventual ministro e, ao mesmo tempo, o descartou de sua equipe.
O motivo para defenestrar o criminalista foi o fato de Mariz de Oliveira ter criticado a Operação Lava-Jato - ponto nevrálgico entre as críticas dos opositores a um eventual governo Temer. A oposição a Temer, PT e aliados do governo da presidente Dilma Rousseff (PT/RS), acusam o vice, juntamente com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), de conluio para parar as investigações da Lava-Jato.
Mariz de Oliveira caiu em desgraça ao afirmar, entre outras considerações, que a Polícia Federal deveria ter outro foco além do combate à corrupção. Além disso, aliados de Temer lembraram ao vice que não é a primeira vez que o advogado fazia críticas à Operação Lava-jato. Em janeiro deste ano, o criminalista foi um dos advogados que assinou o manifesto inspirado pela Odebrecht, que fazia críticas à operação e ao juiz Sergio Moro, comparando-a a uma “espécie de Inquisição”, e argumentando que seria um “grave atentado à Constituição e ao Estado de Direito”.
Ainda na noite dessa terça-feira (26), ao saber o teor de declarações do advogado, que é seu amigo, o vice desistiu da indicação. Segundo interlocutores de Temer, a preocupação central do vice-presidente é não deixar dúvidas quanto ao seu compromisso com a liberdade da Operação Lava-Jato.
O motivo para defenestrar o criminalista foi o fato de Mariz de Oliveira ter criticado a Operação Lava-Jato - ponto nevrálgico entre as críticas dos opositores a um eventual governo Temer. A oposição a Temer, PT e aliados do governo da presidente Dilma Rousseff (PT/RS), acusam o vice, juntamente com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), de conluio para parar as investigações da Lava-Jato.
Mariz de Oliveira caiu em desgraça ao afirmar, entre outras considerações, que a Polícia Federal deveria ter outro foco além do combate à corrupção. Além disso, aliados de Temer lembraram ao vice que não é a primeira vez que o advogado fazia críticas à Operação Lava-jato. Em janeiro deste ano, o criminalista foi um dos advogados que assinou o manifesto inspirado pela Odebrecht, que fazia críticas à operação e ao juiz Sergio Moro, comparando-a a uma “espécie de Inquisição”, e argumentando que seria um “grave atentado à Constituição e ao Estado de Direito”.
Ainda na noite dessa terça-feira (26), ao saber o teor de declarações do advogado, que é seu amigo, o vice desistiu da indicação. Segundo interlocutores de Temer, a preocupação central do vice-presidente é não deixar dúvidas quanto ao seu compromisso com a liberdade da Operação Lava-Jato.