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Estado de Minas

João Santana e sua mulher sabiam de origem espúria de dinheiro, diz PF

Polícia Federal disse esperar informações do Citibank de Nova York sobre tais transações feitas entre empresas offshore, uma delas atribuída a João Santana


postado em 22/02/2016 11:19 / atualizado em 22/02/2016 11:29

São Paulo - A Polícia Federal acredita que o marqueteiro João Santana, sua mulher, Mônica Moura, além de Zwi Skornicki sabiam da origem espúria do dinheiro dos pagamentos no exterior. A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira, em coletiva da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita Federal para explicar a nova fase da Operação Lava-Jato, a 23ª, batizada de Acarajé.

Na coletiva, a PF disse esperar informações do Citibank de Nova York sobre tais transações feitas entre empresas offshore, uma delas atribuída a João Santana. A offshore controlada pelo engenheiro Zwi Skornicki também teria feito depósitos em favor de Pedro Barusco e Renato Duque, ex-funcionários da Petrobras envolvidos no escândalo.

A força-tarefa da Lava-Jato encontrou evidências de que entre 25 de setembro de 2013 e 4 de novembro de 2014 o operador de propinas Zwi Skornicki - preso na Acarajé - efetuou a transferência no exterior de pelo menos US$ 4,5 milhões por meio de nove transações. Em outra frente, a força-tarefa também rastreou pagamentos de offshores ligadas à Odebrecht para a Shellbill que totalizaram US$ 3 milhões entre 2012 e 2013. Segundo dados obtidos do Citibank, os depósitos eram feitos com base em contratos 'ideologicamente falsos'.

Na coletiva, a PF disse que as investigações apontam novas provas de provável envolvimento de Marcelo Odebrecht em novos delitos, como o controle sobre os pagamentos feitos no exterior por meio de offshores. O empresário, segundo a investigação, geria as contas por intermédio pessoas a ele subordinadas e ligadas, direta ou indiretamente à empreiteira Odebrecht. Após a deflagração da Lava-Jato, há indícios, segundo a força-tarefa, de que a empreiteira transferiu para o exterior funcionários envolvidos nesses esquemas, a fim de tirá-los do alcance da atuação da Justiça brasileira.


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