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Estado de Minas

Professores de Minas protestam para cobrar piso salarial nacional da categoria

A categoria alega que os contracheques pagos nesta sexta-feira não vieram com o aumento


postado em 05/02/2016 10:12 / atualizado em 05/02/2016 13:53

Com faixas e cartazes, professores fazem manifestação na manhã desta sexta-feira na sede administrativa do governo de Minas(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Com faixas e cartazes, professores fazem manifestação na manhã desta sexta-feira na sede administrativa do governo de Minas (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

Cerca de mil professores protestaram, segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sindute), na manhã desta sexta-feira, na Cidade Administrativa, sede do governo mineiro. Munidos de faixas, cartazes, apitos e pratos, eles cobraram do governador Fernando Pimentel o cumprimento do acordo assinado com a categoria no ano passado.

A insatisfação diz respeito ao piso salarial nacional dos professores. Atualmente eles recebem R$ 1. 455 mensais mais um abono de R$ 190. O acordo prevê que apenas em 2018 Minas Gerais chegaria ao piso na cional, hoje estabelecido em 2.135,00. No entanto, ficou acertado que até lá eles teriam parcelas extras em forma de abono e a aplicacao do reajuste estabelecido pelo governo Federal. Neste ano, o reajeuste do piso foi de 11,36%, indice que seria aplicado aos salários. A categoria alega que os contracheques pagos hoje não vieram com o aumento.

"É preciso que o governo cumpra o que assinou em 2015. Não existe a possibilidade de aceitarmos modificações no acordo. Já pagamos a conta dessa crise ao aceitar o parcelamento do piso ate 2018", afirmou a presidente do Sindute, Beatriz Cerqueira. De acordo com ela, está mantido o cronograma de início das aulas no próximo dia 11, mas no dia 20 haverá uma reunião do sindicato para discutir a possibilidade de paralisacão geral dos professores.

Os secretários de governo, Odair Cunha, e de Educação, Macaé Evaristo, receberam uma comissão dos sindicalistas para tratar do assunto. A assessoria de imprensa do governo informou no início da tarde desta sexta-feira que a reunião terminou sem que houvesse um acordo. Nova rodada de negociações foi remarcada para depois do feriado do carnaval.

Lei 100

Outra reivindicação dos manifestantes diz respeito à Lei 100, declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Com essa decisão, o governo exonerou em 31 de Dezembro cerca de 57 mil profissionais que haviam sido efetivados pela legislação, sem terem feito concurso público.O sindicato reclama que esses ex-servidores teriam que receber o proporcional e abono de férias. Mas nada foi pago pelo governo.


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