
Por ora, o dirigente disse que não gostaria de "prejulgar" Cunha antes da decisão do Supremo Tribunal Federal de aceitar ou não a denúncia. "De qualquer jeito, antes que o Supremo se pronuncie, é um fato gravíssimo a denúncia do presidente de uma das casas Legislativas. Mas não vou prejulgar", afirmou.
O petista disse que, "segundo juristas", a Constituição exige o afastamento do presidente da Câmara se o STF aceitar a denuncia.
Falcão falou com jornalistas ao chegar para manifestações "contra o golpismo" - em referência aos que pedem impeachment da presidente Dilma Rousseff - no Largo da Batata em São Paulo. Os manifestantes gritavam palavras de ordem contra Cunha e contra o ajuste fiscal conduzido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. "Fora já, fora daqui, o Eduardo Cunha junto com o Levy", gritaram os manifestantes.
Os organizadores falam em 40 mil pessoas participando do ato na capital paulista. A passeata seguirá para a Avenida Paulista. No início da noite, a PM estimava um público de três mil pessoas.
