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Estado de Minas

FHC diz que renúncia seria um gesto de grandeza da presidente Dilma Rousseff

Ex-presidente tucano comparou a petista ao ex-presidente Fernando Collor, que sofreu processo de impeachment, e disse que seu governo, embora seja legal, é "ilegítimo"


postado em 17/08/2015 15:24 / atualizado em 17/08/2015 20:56

Fernando Henrique endureceu as críticas a Dilma pela primeira vez depois das manifestações de domingo(foto: Ana Rayssa/Esp. CB/ D.A. Press)
Fernando Henrique endureceu as críticas a Dilma pela primeira vez depois das manifestações de domingo (foto: Ana Rayssa/Esp. CB/ D.A. Press)

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) cobrou nesta segunda-feira a "renúncia" da presidente Dilma Rousseff (PT),que, segundo ele, seria um "gesto de grandeza". No dia seguinte à terceira onda de manifestações neste ano contra a gestão do PT no Palácio do Planalto, em que milhares foram às ruas pedindo o impeachment da petista, FHC usou sua página no Facebook no início da tarde para comentar os atos e endurecer as críticas à presidente, que disse exercer um governo “ilegítimo”. Outra opção para ela, segundo o tucano, seria usar  “a voz franca de que errou”.

"O mais significativo das demonstrações, como as de ontem, é a persistência do sentimento popular de que o governo, embora legal, é ilegítimo. Falta-lhe a base moral, que foi corroída pelas falcatruas do lulopetismo”, afirmou o ex-presidente. Fernando Henrique disse ainda que se a presidente não for capaz de renunciar ou apontar os caminhos da recuperação nacional, vai haver uma desarticulação crescente do governo e do Congresso “até que algum líder com forca moral diga, como o fez Ulysses Guimarães, com a Constituição na mão, ao Collor: você pensa que é presidente, mas já não é mais”, afirmou.

O ex-presidente se referiu ao boneco gigante do ex-presidente Lula (PT) com roupa de presidiário que foi levado pelos manifestantes durante o protesto na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para mais uma vez criticar Dilma. “A presidente, mesmo que pessoalmente possa se salvaguardar, sofre contaminação dos malfeitos de seu patrono e vai perdendo condições de governar. A esta altura, os conchavos de cúpula só aumentam a reação popular negativa e não devolvem legitimidade ao governo, isto é, a aceitação de seu direito de mandar, de conduzir”, concluiu.


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