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Estado de Minas

PF deflagra mais uma etapa da Operação Lava-Jato com doze prisões

A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira mandados de busca e apreensão, além de prisões preventivas, temporárias e conduções coercitivas em Belo Horizonte, Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul


postado em 19/06/2015 08:05 / atualizado em 19/06/2015 12:39

Policiais federais cumprem mandados de busca e apreensão na sede da empreiteira Norberto Odebrecht, no Rio de Janeiro, como parte da 14ª fase da Operação Lava-Jato(foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Policiais federais cumprem mandados de busca e apreensão na sede da empreiteira Norberto Odebrecht, no Rio de Janeiro, como parte da 14ª fase da Operação Lava-Jato (foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira a 14ª fase da Operação Lava-Jato – batizada de Operação Erga Omnes. Os alvos são as construtoras Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez - duas das maiores empreiteiras do país, suspeitas de corrupção e cartel. A Polícia Federal  informou  que foram presos os presidentes das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, Marcelo Odebrecht e  Otávio Marques Azevedo, respectivamente. Também foram  divulgados os nomes de dois outros  investigados presos nesta operação, os executivos Márcio Faria e Rogério Araújo, ambos da Odebrecht.

Eles estão sob suspeita desde setembro de 2014 quando foram citados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras como responsáveis pelo pagamento de US$ 23 milhões de propina da Odebrecht para uma conta aberta na Suíça.

Em depoimento, o doleiro Alberto Youssef, personagem central da Lava-Jato, afirmou que, além de operar propinas da empreiteira Andrade Gutierrez no esquema de desvios na Petrobras, também operou US$ 600 mil do Caixa 2 da empresa às vésperas de ser pego na operação.

Segundo o delator, a movimentação teria sido realizada no final de 2013 e início de 2014 e atendido inclusive a um pedido da diretoria da empreiteira na Venezuela. "Foi uma operação de US$ 300 mil que mandei para a DGX (conta utilizada pelo doleiro no exterior) e duas operações de US$ 150 mil, que não têm nada a ver com a Petrobras", relatou.

Crimes  investigados

Nessa etapa das investigações da Lava-Jato sobre o esquema de corrupção instalado na Petrobras, a PF expande a apuração dos nomes envolvidos nos crimes de formação de cartel, fraude a licitações, corrupção, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro, entre outros delitos, para as duas grandes empreiteiras.

Megaoperação

Cerca de 220 policiais federais cumprem 59 mandados judiciais em quatro estados da Federação (Minas, Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul) – 38 mandados de busca e apreensão, nove mandados de condução coercitiva, oito mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária. Em Belo Horizonte, a Polícia Federal cumpre um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão.

Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.

Ainda na manhã desta sexta-feira, autoridades envolvidas na operação concedem entrevista coletiva à imprensa, no auditório da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, para fornecer mais informações sobre essa nova etapa da Operação Lava-Jato.

Com agências e  informações da Polícia Federal


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