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Estado de Minas

Marta Suplicy critica atuação do governo na eleição do presidente da Câmara

Para a senadora petista, faltou 'sensibilidade' ao governo e a vitória de Eduardo Cunha é "prenúncio de crise e dificuldades com o Congresso Nacional"


postado em 02/02/2015 09:53 / atualizado em 02/02/2015 12:30

Para a senadora Marta Suplicy, o PT sofreu
Para a senadora Marta Suplicy, o PT sofreu "uma derrota inusitada" na Câmara dos Deputados (foto: Reprodução/Facebook)

A senadora Marta Suplicy (PT) não perdeu mais uma oportunidade para criticar o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Ex-ministra da Cultura no primeiro mandato de Dilma, Marta deixou o ministério criticando a política econômica de Dilma e, também, a relação da presidente com o Congresso. Na manhã desta segunda-feira, um dia depois de o deputado Eduardo Cunha (PMDB), reconhecido desafeto do Planalto, ser eleito presidente da Câmara, Marta Suplicy fez duras considerações sobre a eleição do peemedebista.

Na página que mantém no facebook, Marta postou o seguinte comentário na manhã de hoje: 'sob a batuta do estreitamento e da falta de sensibilidade, o PT submeteu-se a uma derrota inusitada na eleição da mesa da Câmara dos Deputados. O intervencionismo do governo, indevido e atrapalhado, impôs a si próprio o papel de perdedor antecipado. Prenúncio de crise e dificuldades com o Congresso Nacional”.

Na semana passada, a senadora disparou outro pedardo contra o governo. Em artigo em publicado em um jornal paulista, Marta criticou Dilma pela condução da política econômica, gerida sem "transparência", "confiança" e "credibilidade". Após listar uma série de problemas que o país atravessa, da economia à saúde, a senadora decretou: "A peça se desenrola com enredo atrapalhado e incompreensível.

Nas hostes petistas, o discurso de oposição de Marta ao governo de Dilma tem a ver com a disputa pela Prefeitura de São Paulo, em 2016, ano de eleições para cargos no Executivo e no Legislativo municipais. Especula-se que a senadora petista tem sido assediada por vários, partidos, entre eles o PMDB, para deixar o PT e viabilizar candidatura à prefeita de São Paulo, administrado por Fernando Haddad (PT), que deverá disputar a reeleição.


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