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Estado de Minas

Bancada mineira na Câmara está dividida em vários partidos

A bancada mineira de deputados está mais pulverizada em relação às filiações partidárias e é composta principalmente por empresários


postado em 02/02/2015 06:00 / atualizado em 02/02/2015 07:32

Com apenas 16 novatos, a bancada mineira, formada por 53 deputados federais que tomaram posse nesse domingo, em Brasília, está mais pulverizada em relação às filiações partidárias e é composta principalmente por empresários. Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), 24 parlamentares de Minas Gerais têm empreendimentos e negócios como principal fonte de renda. Os integrantes da bancada são filiados a 21 partidos, contra as 16 legendas representadas por mineiros após as eleições de 2010. Cada uma das seis legendas acrescentadas à conta, que passarão a ter deputados na bancada mineira nesta legislatura – PRP, PTN, PSC, PHS, PTC e PMN – elegeu um representante.

Na composição geral do Parlamento, que leva em conta os representantes de todos os estados, os empresários formam uma das maiores bancadas suprapartidárias do Poder Legislativo, com 190 deputados. O número dos políticos ligados aos negócios em setores diversos, no entanto, ainda ficará atrás dos que têm atividades no agronegócio. Levantamento da Frente Parlamentar da Agropecuária aponta que 263 deputados federais eleitos têm atividades no setor, o que representa mais da metade dos 513 parlamentares. Desse total, 139 deputados já são membros dessa frente parlamentar e foram reeleitos. Os outros 124 são novos deputados ligados à agropecuária. Já a bancada dos sindicalistas perdeu espaço no Congresso. O número de parlamentares ligados aos sindicatos de trabalhadores caiu de 83 na última legislatura para 46 nesta.

Outro grupo que continuará com número expressivo de representantes nesta legislatura é a bancada evangélica. Apesar de o número de parlamentares evangélicos ter caído de 70 para 52 evangélicos, eles representam 10% de toda a Câmara. Segundo o levantamento do Diap, o número de evangélicos pode ser maior, uma vez que foram considerados apenas aqueles que ocupam cargos nas estruturas de instituições religiosas. O número alto de ruralistas e evangélicos faz com que o novo Congresso seja considerado mais conservador em relação às últimas legislaturas.

A bancada feminina cresceu pouco em relação à que tomou posse em 2011, passando de 45 deputadas para 51. O índice de renovação das parlamentares foi de 56%. Do grupo de deputadas que tomou posse ontem, 29 não atuaram na legislatura anterior. Nesta legislatura, as mulheres representarão 10% do Parlamento, índice considerado depcionante pela bancada feminina anterior, que esperava um reforço maior nos próximos quatro anos. A legislação estabelece que 30% das candidaturas sejam destinadas às mulheres, percentual ainda distante do resultado obtido pelas melhures nas urnas.


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