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Estado de Minas

Eleição na Câmara de BH reforça polarização entre PT e PSDB na capital

Com as galerias lotadas, vereadores de BH escolhem em sessão que começou na manhã desta sexta-feira os parlamentares que vão comandar os trabalhos legislativos e um orçamento anual em torno de R$ 219 milhões


postado em 12/12/2014 10:25 / atualizado em 12/12/2014 11:27

Plenário da Câmara de BH na manha desta sexta-feira(foto: Flávia Ayer/EM/D.A Press)
Plenário da Câmara de BH na manha desta sexta-feira (foto: Flávia Ayer/EM/D.A Press)

Expectativa na Câmara de Belo Horizonte, na manhã desta sexta-feira, para a eleição  da nova direção da Casa até 2016 – ano que acontecerá as eleições municipais para os novos mandatos de prefeitos e vereadores. Também no âmbito municipal, a exemplo do que aconteceu nos governos de Minas e federal no pleito deste ano, está explicita nessa disputa a polarização entre petistas e tucanos. Para o vereador Gilson Reis (PCdoB),  essa divisão no Legislativo é uma prévia do embate eleitoral  pela prefeitura daqui a dois anos.


De um lado, nomeou Reis, está a candidatura a presidente da Casa do vereador Wellignton Magalhães (PTN), que "é do grupo vinculado ao PSDB". "Infelizmente, não tivemos a capacidade de construir  um projeto unitário", disse Reis, apoiador da candidatura petista, representada pelo líder do partido na Casa, vereador Juninho Paim (PT).

A escolha acontecerá em voto aberto, sem direito, portanto, a traições veladas como acontecia no passado. Com as galerias cheias, vereadores ainda articulam nomes aos cargos para gerir não só o andamento dos trabalhos legislativos mas também um orçamento anual que, no ano que vem, ficará em torno de R$ 219 milhões.

A reunião para escolha da Mesa Diretora do Legislativo da capital começou por volta das 9 horas e, de acordo com o Regimento Interno da Casa, os vereadores têm até o final da manhã desta sexta-feira para inscrever as chapas que vão disputar as eleições. Após o cumprimento desta norma, ainda haverá  a defesa, em plenário, das candidaturas. Por isso, o novo comando da Casa está previsto para ser conhecido na tarde desta sexta-feira.

Candidatos

Até a manhã desta sexta-feira a eleição estava indefinida, sem prognósticos dos vencedores. Estão oficialmente no páreo além do atual vice-presidente da Câmara, Wellington Magalhães (PTN), e do líder da bancada petista, Juninho Paim (PT),  Orlei (PTdoB), do mesmo partido do atual presidente, Léo Burguês de Castro. A candidatura de Joel Moreira Filho (PTC) ainda estava sendo trabalhada por nomes que rejeitam a candidatura de Wellington Magalhães.

Denúncias

O processo eleitoral na Câmara de Belo Horizonte foi marcada por denúncias de troca de votos por cargos e dinheiro. Por causa de denúncias sobre troca de votos por cargos e dinheiro, o parlamentar Joel Moreira (PTC) pediu a relação de cargos na Câmara. O presidente da Cãmara, Léo Burguês apresentou lista com 32 nomes de cargos amplos da administração, sendo seis indicados por Wellington Magalhães.

As acusações contra Magalhães não param por aí. Segundo o presidente, que qualificou a campanha à Presidência como a mais baixa da Câmara, Magalhães também tem “boicotado” as votações na Câmara para chantagear o prefeito Marcio Lacerda e conquistar seu apoio.

Na manhã desta sexta-feira, ex-aliado de Burguês, Magalhães chegou acompanhado de apoiadores. Informações de bastidores na Casa revelaram que vereadores ligados ao atual desafeto de Burguês dormiram em um hotel para evitar assédios dos demais candidatos.


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