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Estado de Minas

Apesar de proibição, eleitores postam selfie do voto; famosos apagaram postagem


postado em 05/10/2014 13:34 / atualizado em 05/10/2014 16:25

(foto: Reprodução internet/Tumblr)
(foto: Reprodução internet/Tumblr)


Apesar de toda orientação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a proibição, vários internautas postaram selfies durante a votação, que acontece neste domingo, das 7h às 17h. Um site criado há algumas horas (https://selfienaurna.tumblr.com) registra dezenas de eleitores divulgando seu voto. A prática é crime eleitoral e, segundo a legislação eleitoral, pode dar até dois anos de prisão. Segundo especialistas, o Ministério Público vai averiguar os casos.

Até personalidades conhecidas cometeram o deslize, entre eles o humorista Hélio de la Peña (ex-Casseta e Planeta) e a empresária Paula Lavigne, ex-mulher do cantor Caetano Veloso. Lavigne deletou a imagem depois de ser orientada por seus seguidores no Instagram. O ex-Casseta fez o mesmo, substituindo a postagem por uma mensagem. “Errei, foi mal. Pronto, resolvido. Ou quase...”, escreveu.

Em entrevista coletiva no início da tarde deste domingo, o presidente do TSE, Ricardo Dias Toffoli, mostrou-se preocupado com a prática. “Analisaremos e aprimoraremos essa fiscalização. Não fazemos revista dos eleitores e não há condições de colocar detector de metal em cada seção. A principal preocupação com os selfies é a venda da foto. O eleitor pode levar esse registro ao 'comprador' e confirmar que votou naquele candidato."

Hastags

Até uma página foi criada para monitorar e ironizar as pessoas que tiraram fotos de dentro das cabines. Com as hashtags #selfienaurna, #eleicoes, #urna, e até a grafia errada #selfnaurna, alguns receberam conselhos de amigos depois dos selfies, informando que a conduta poderia ser considerada crime, e acabaram deletando as postagens.

A anulação proposital de votos, por meio da digitação de números que não correspondem a nenhum candidato, também foi registrada na rede. Atenta às infrações, a Polícia Federal (PF) também atua nas redes sociais para impedir que os eleitores divulguem imagens das urnas. A Operação Selfie na Urna foi postada no perfil da PF no Instagram, com o seguinte aviso: “Publicar foto da urna é crime. Nos ajude nessa operação e nos marque se alguém tiver cometendo o delito. Lei 9.054, pena de dois anos e multa”.

Alguns eleitores, entretanto, registraram o momento da votação apenas em forma de texto ou com selfies que não identificavam o local nem a urna. Com a hastag #javotei, usuários do Twitter e do Facebook postaram depoimentos dizendo terem cumprido o “dever de cidadão” e incentivando os demais com frases como “fiz a minha parte”. Muitos também divulgaram, fora das cabines, suas preferências políticas, postando o nome e o número de seus candidatos.


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