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Estado de Minas

Aécio critica Marina e Dilma e diz que o PT é 'leniente' com corruptos


postado em 13/09/2014 06:00 / atualizado em 13/09/2014 07:36

Com Alckmin, Aécio visitou central de alarme da polícia em São Paulo, que planeja levar para rodovias federais (foto: Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo)
Com Alckmin, Aécio visitou central de alarme da polícia em São Paulo, que planeja levar para rodovias federais (foto: Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo)

O candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Aécio Neves, criticou ontem suas duas rivais na disputa pelo Palácio do Planalto. “Nós temos uma candidata que baixou o nível do debate e uma outra que não quer debate nenhum e se ofendeu com a simples lembrança de que ela militou por 20 anos no PT”, disse o tucano, ao cumprir agenda ontem em São Paulo, referindo-se à presidente Dilma Rousseff (PT) e à ex-senadora Marina Silva (PSB), que até 2009 era filiada ao PT. Aécio reagiu à declaração de Dilma, que, durante sabatina, disse que todos os partidos têm corruptos. O tucano afirmou que o PSDB é diferente do PT e acusou o partido adversário de ser “leniente” com a corrupção na Petrobras.


“Nós somos muito diferentes do PT. Eu não bebo desse cálice. O PT permitiu que a maior empresa pública brasileira fosse instrumento de uma organização criminosa”, afirmou o tucano. Aécio questionou também as declarações de Dilma de que desconhecia os problemas na estatal. “Esse diretor que hoje está preso e começa a denunciar para onde ia esse dinheiro era alguém que convivia com alguma intimidade com o governo, como um todo, e com ela própria (Dilma) quando presidente do conselho (de Administração da estatal)”, afirmou. Em seguida, o tucano afirmou que considera o governo conivente com supostos desvios de recursos da Petrobras. “Não há como tapar o sol com a peneira. O governo do PT foi absolutamente leniente com todas as estruturas que se montaram dentro do Estado brasileiro”, reforçou.

Aécio cutucou também o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, na quinta-feira, referiu-se ao tucano como “amigo” e “companheiro”. “Lula era um excelente reserva na lateral esquerda do time de futebol em que a gente jogava quando era deputado”, afirmou o candidato, citando ainda uma frase do seu avô, o ex-presidente Tancredo Neves. “Recorro a uma frase do meu avô Tancredo, que dizia que a gente tem que botar as ideias para brigar, não as pessoas”, disse. No entanto, segundo Aécio, o afago de Lula não muda em nada sua disposição em “desalojar” o atual governo. “Não muda nada. Continuo disposto a desalojar esse governo que esta aí e a colocar um que funcione”, afirmou. O tucano ironizou o elogio e disse ter ficado contente que o ex-presidente tenha se referido a ele de maneira diferente da adotada “outras vezes”.

Segundo Aécio, sua candidatura é a única que tem propostas concretas e gente qualificada para mudar o Brasil. Questionado sobre a comparação que o PT vem fazendo entre Marina e os ex-presidentes Fernando Collor e Jânio Quadros que, como a candidata socialista, pregavam a nova política, Aécio disse ser solidário com a ex-senadora. “Não vejo qualquer relação de Marina com os ex-presidentes que não terminaram os seus mandatos”, destacou. Jânio renunciou ao cargo e Collor sofreu impeachment.

O tucano ressaltou que é “absolutamente contra ataques pessoais, mas a discussão política é fundamental numa eleição dessa importância”. No entanto, voltou a usar uma expressão que irritou Marina e que levou os dois a trocarem farpas pelo microblog Twitter na quinta-feira. O candidato tem repetido em entrevistas e no programa eleitoral que Marina não tem experiência para governar o Brasil e que sua eleição é um risco. “Sem ofender ninguém, digo que o Brasil não é para amadores”, disse Aécio.

Segurança Ao lado do governador de São Paulo e candidato à reeleição pelo PSDB, Geraldo Alckmin, Aécio visitou, na capital paulista, uma central de alarme integrado da Polícia Militar que monitora as principais vias de trânsito e rodovias do estado. O candidato disse que, se eleito, vai implantar um sistema semelhante nas rodovias federais. Prometeu também reformar o Código Penal e descentralizar as ações na área de segurança pública, aumentando inclusive os investimentos da União no setor. “É inaceitável que um governo que vê os crimes crescerem no país, com 56 mil assassinatos no ano passado, tenha executado menos de 40% do orçamento do Fundo Nacional de Segurança e somente cerca de 10% do Fundo Penitenciário. É uma clara demonstração de descompromisso com a vida, com a preservação de segurança e com o combate da criminalidade”, avaliou. (Com agências)


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