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Estado de Minas

Pimentel critica a falta de estrutura das escolas estaduais

"A maioria não tem laboratório de ciências, mais da metade não tem sala de leitura, 80% nao têm nem almoxarifado", disse o candidato petista ao governo de Minas


postado em 08/08/2014 07:31

Embora tenha considerado “boa” a intenção do governo de Minas ao lançar o programa Reinventando o Ensino Médio, o candidato do PT ao Palácio Tiradentes, Fernando Pimentel, disse nessa quinta-feira que as escolas estaduais não têm infraestrutura para implementá-lo. “Infelizmente, a infraestrutura das escolas não permite ter qualquer ilusão sobre o sucesso desse programa. A maioria não tem laboratório de ciências, mais da metade não tem sala de leitura, 80% nao têm nem almoxarifado. Como vai tentar

melhorar o ensino médio se não tem infraestrutura, se não paga o piso nacional de salários para os professores e se não cumpre o percentual de 25% previsto na Constituição para investimentos na educação?”, indagou. “Essas falhas são deficiências que vamos corrigir com toda certeza e fazer avançar mais a educação em Minas”, prometeu ontem, antes de se reunir com a sua equipe, que iria prepará-lo para o primeiro debate entre os candidatos.

Diante da relação tensa entre Sindi-Ute e o PSDB em Minas, Pimentel acena para a categoria. Hoje ele se reunirá pela manhã com os professores da rede estadual. Segundo o candidato, o seu programa de governo está sendo elaborado a partir de propostas apresentadas pela população e setores organizados da sociedade civil.

Com um volume de contribuições de campanha menor do que o de seu adversário, Pimenta da Veiga (PSDB) – ele obteve, segundo declaração à Justiça eleitoral, R$ 1,1 milhão contra R$ 3,8 milhões de Pimenta da Veiga –, Pimentel disse ser “compreensível” que os financiadores tenham “um pouco de temor” para contribuir com a sua campanha, que é de oposição no estado. “Mas acho também, que há um certo temor das empresas, pois nos últimos anos ocorreu um fenômeno que acho ser prejudicial à democracia brasileira, uma espécie de criminalização de quem doa dinheiro em campanha eleitoral”, disse. Segundo o o petista, a empresa doa e, depois, por qualquer situação que venha a ter visibilidade, “já é suspeita em primeira mão”, considerou. “Temos de acabar com esse clima de suspeita sobre as contribuições de campanha. São lícitas, estão previstas na lei”, afirmou.


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