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Estado de Minas

Campanha em Minas para eleger deputado pode custar até R$ 10 milhões

Partidos registram no TRE o limite de gastos dos seus candidatos durante a campanha. Brigar por uma cadeira na Câmara pode representar desembolso de até R$ 10 milhões


postado em 08/07/2014 00:12 / atualizado em 08/07/2014 07:19

Conquistar uma das 77 cadeiras de deputado estadual ou das 53 de deputado federal em disputa em Minas Gerais pode custar de R$ 20 mil a R$ 10 milhões. Pelo menos esses foram os limites fixados pelos partidos e coligações para cada candidato gastar na campanha eleitoral. O trabalho em busca do voto do eleitor será feito por 1.098 concorrentes que pretendem chegar à Assembleia, uma média de 14,2 candidatos por vaga, e 635 aspirantes a deputado federal, ou 11,9 por cadeira.


Nove coligações foram registradas para a disputa por vagas na Câmara dos Deputados – apenas os nanicos PCO e PCB vão sair sozinhos. Já para a disputa pela Assembleia, além de PCB e PCO, só o PR optou por não se coligar. As chapas que registraram os maiores tetos para a campanha foram as formadas por partidos da coligação do candidato a governador Pimenta da Veiga (PSDB). No blocão que disputa a eleição a deputado federal, A vez de Minas, formado por PSDB, DEM, PP, PR, PSD e Solidariedade, o limite foi fixado em R$ 7 milhões e R$ 10 milhões (para o PR).

Na sequência, entre as maiores previsões, vem o “Minas pra você”, dos partidos aliados na disputa ao governo pelo ex-ministro Fernando Pimentel – PT, PMDB, PCdoB, PROS e PRB –, que fixaram uma previsão de R$ 5 milhões por candidato. Já na corrida por uma vaga à Assembleia, PSDB, PP, PPS, DEM e PSD registraram uma conta de até R$ 4 milhões por cabeça, enquanto PT, PROS, PMDB e PRB pretendem alcançar R$ 3 milhões.

Apesar dos valores colocados, a estimativa de custo para campanhas legislativas costuma ser um pouco menor: uma média de R$ 5 milhões para buscar votos de deputado federal e a metade para a corrida à Assembleia. O secretário-geral do PSDB, deputado estadual Carlos Mosconi, considerou o valor colocado pela coligação tucana “exorbitante”. Segundo ele, os candidatos devem fazer um esforço para não chegar perto da estimativa. “Dá para fazer uma campanha para deputado estadual com até R$ 2 milhões e no máximo R$ 3 milhões a R$ 4 milhões para federal, acima disso, acho um custo tão elevado que é preciso questionar se vale a pena”, afirmou. Já o presidente do PT, deputado federal Odair Cunha, afirmou que a previsão de gastos foi feita ouvindo os candidatos, mas que o valor real “vai depender da capacidade de arrecadação de cada um”.

Algumas legendas e coligações registraram uma previsão zerada no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE), mas ainda devem completar os dados. De acordo com o TRE, os partidos podem alterar os limites de gastos no decorrer da campanha, desde que apresentem uma justificativa para isso.

Futurologia

Se as estimativas de gastos são altas, a expectativa de sucesso dos blocos de candidatos aliados aos principais concorrentes ao Palácio da Liberdade também são. Com a coligação formada para a disputa pela Câmara, os aliados de Pimenta esperam eleger cerca de 30 deputados estaduais e 22 federais. Segundo Mosconi, os cálculos internos do partido apontam para uma linha de corte de 100 mil votos para se fazer um deputado federal e de 40 mil a 50 mil para conquistar uma cadeira em Brasília. Do lado do PT, Odair Cunha disse que seria muita futurologia estimar o número de eleitos, mas, entre os deputados estaduais, por exemplo, a expectativa é conseguir de 28 a 30 cadeiras. Segundo Cunha, se for levada em conta a média de 2010, a votação necessária para se eleger pode girar em torno de 90 mil para deputado federal e 35 mil para estadual.

 

 


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