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Estado de Minas

Governo quer propor diálogo ao MST

Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) promete realizar manifestação nesta sexta-feira nos arredores do Estádio do Morumbi, na capital paulista


postado em 06/06/2014 00:12 / atualizado em 06/06/2014 07:11

Brasília – O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, reconheceu nessa quinta-feira preocupação com a ameaça do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) de realizar manifestação nesta sexta-feira nos arredores do Estádio do Morumbi, na capital paulista. A arena esportiva irá sediar jogo amistoso entre Brasil e Sérvia. O ministro afirmou que o governo federal tem buscado diálogo com o movimento, ressaltou que a manifestação é legítima, mas que não pode atrapalhar a realização do evento. “Nós reconhecemos como legítimas as mobilizações e reivindicações, mas esperamos que haja bom senso. As manifestações, se ocorrerem, que não criem um problema para a realização do evento”, disse.


Por sua vez, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, voltou a afirmar nessa quinta-feira que o patriotismo poderá ajudar a reduzir os protestos dos metroviários de São Paulo e de outras categorias que estão em campanha por reajustes salariais. Segundo ele, algumas categorias profissionais sabem da importância deste momento, véspera do início da Copa, e tentam obter ganhos. Mas, no devido momento, vão entender que é necessário projetar uma boa imagem do país. “Todos nós queremos que a imagem do pais esteja lá fora de maneira a nos orgulhar. Queremos ter orgulho do nosso país. Portanto, quem for brasileiro vai estar lutando muito para ganharmos a Copa dentro do campo, mas também fora, mostrando que nós somos capazes”, disse Cardozo. Ele fez a declaração ao final de uma visita ao Centro de Gerenciamento e Monitoramento da Força Nacional, instalada num prédio anexo à sede do Ministério da Justiça. Cardozo também minimizou os alertas de governos de outros países sobre eventuais riscos de turistas que estiverem no Brasil durante a Copa. “Cada governo vai dizer para seu turista aquilo que acha que deve dizer. E nós vamos dizer para aqueles que estão aqui e para aqueles que vierem que temos segurança pública e temos condições de fazer com que a lei seja respeitada e fazer com que a paz exista e tenhamos uma excelente Copa do Mundo”, reforçou Cardozo.

Tropas federais

Cinco estados e o Distrito Federal já aceitaram a proposta do governo de enviar as Forças Armadas para ajudar na segurança durante a Copa. Além do DF, vão querer o auxílio o Paraná, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro. Os estados que, por enquanto, recusaram a oferta do governo federal são Ceará, Minas Gerais e Amazonas. Essas unidades da Federação, se desejarem, podem mudar de ideia e pedir o reforço.


A presença das Forças Armadas nas cidades-sede, de acordo com o plano do governo, será para fazer vigilância nos hotéis, nos centros de treinamento das seleções e nas chamadas rotas protocolares, que são as rotas que envolvem aeroportos, hotéis e estádios. A ação das Forças Armadas em manifestações só é permitida caso o governo estadual peça e a presidente Dilma Rousseff autorize.

 


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