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Estado de Minas

Tucanos antecipam nome de Pimenta da Veiga para a disputa do Governo de Minas

Anúncio de candidatura será feito no dia 14, com presença de Aécio. No mesmo dia, Lula estará na capital mineira em apoio a Pimentel


postado em 06/02/2014 06:00 / atualizado em 06/02/2014 07:21

"O partido está absolutamente unido em torno da minha candidatura. Não só o PSDB como também os 17 partidos aliados que estarão conosco nessa campanha" - Pimenta da Veiga, ex-ministro (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS - 26/7/13)
Alegando questões de agenda, os tucanos de Minas Gerais vão antecipar o lançamento do nome do ex-ministro das Comunicações Pimenta da Veiga (PSDB) na disputa ao governo para 14 de fevereiro, mesma data em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará em Belo Horizonte ao lado do candidato do PT, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

Em um grande ato com todas as lideranças do estado presentes, incluindo o pré-candidato tucano a presidente, senador Aécio Neves, o PSDB pretende dar uma demonstração de força e unidade. Por uma questão de estratégia, ainda não serão anunciados os nomes do presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro (PP), como candidato a vice-governador, nem do governador Antonio Anastasia (PSDB) para a vaga do Senado. Segundo Pimenta, a composição da chapa majoritária ainda está em discussão, mas assim que for definida será lançada em atos separados. O ex-ministro antecipou que a coligação vai contar com o apoio de 17 legendas que fazem parte da base de apoio do governo Anastasia. “O partido está absolutamente unido em torno da minha candidatura. Não só o PSDB como também os 17 partidos aliados que estarão conosco nessa campanha”, afirmou. Pimenta disse que o partido está em conversa com vários partidos para definir também o nome dos suplentes ao Senado, mas que “algumas questões” ainda precisam ser definidas antes da definição de todos os nomes.

Inicialmente, o ato seria em 17 de fevereiro, mas para conciliar a agenda com a de Aécio foi preciso antecipar. Lideranças do PSDB garantiram que a mudança não teve relação com a confirmação da visita de Lula à capital em apoio a Pimentel (PT). “O PSDB não faria isso. Não tem nenhum sentido querer concorrer com Lula ou com a presidente Dilma (PT), já que tanto a presença física deles como a participação em obras são raras”, provocou o líder do governo na Assembleia, deputado Bonifácio Mourão (PSDB).

O lançamento foi confirmado para as 15h em um clube de Belo Horizonte. Já o evento com Lula está previsto para a noite. Para deixar clara a unidade do PSDB, o presidente do partido no estado, deputado federal Marcus Pestana, dará uma coletiva ao lado de Pimenta na segunda-feira, comunicando oficialmente que desistiu de concorrer ao Palácio da Liberdade. Apesar de o nome de Pimenta já ter sido decidido há vários meses, Pestana vinha insistindo em se posicionar como pré-candidato. A contragosto de grande parte do PSDB, ele percorreu municípios mineiros para reuniões com prefeitos e lideranças locais.

Dentro do partido e entre os aliados, a pressão era para que fosse antecipado o lançamento da candidatura de Pimenta da Veiga. Tanto que integrantes de vários partidos já declararam apoio ao nome escolhido do PSDB. Agora, os parlamentares falam em unidade. “No dia 14 vamos mostrar para o estado que o PSDB estará unido”, afirmou o líder da maioria, deputado Gustavo Valadares (PSDB).

Para o parlamentar, nem mesmo a sinalização de que o PSB está disposto a lançar o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, para concorrer ao governo significará um racha na base aliada do governo Anastasia. “O Lacerda é um grande homem público e, pela sua lealdade ao senador Aécio e ao governador Anastasia, acredito na sua participação na campanha do Pimenta”, avalia Valadares. Segundo o deputado estadual João Leite, presidente municipal do PSDB, o partido está “fechado e entusiasmado” com seu candidato.

Pimenta disse que o partido “respeita muito” as posições do PSB e uma possível candidatura do Lacerda ao governo do estado. “Temos uma questão muito forte com o PSB que é a disputa nacional. O lançamento da candidatura de Eduardo Campos (governador de Pernambuco) torna a eleição mais democrática e tem todo o nosso respeito”, afirma.


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