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Estado de Minas

Se abandonar programa, médica cubana poderá ter que deixar o país, diz Cardozo

Profissional que participa do Mais Médicos pode perder o direito de permanecer no Brasil se desistir de atuar no programa. Médica reclama do valor pago pelo governo de Cuba, que é de R$ 900


postado em 05/02/2014 15:08 / atualizado em 05/02/2014 17:06

Ramona Rodriguez decidiu abandonar o Mais Médicos ao descobrir que o salário pago aos profissionais de outras nacionalidades era de R$ 10 mil, enquanto ela recebia cerca de R$ 900(foto: Reprodução/Facebook)
Ramona Rodriguez decidiu abandonar o Mais Médicos ao descobrir que o salário pago aos profissionais de outras nacionalidades era de R$ 10 mil, enquanto ela recebia cerca de R$ 900 (foto: Reprodução/Facebook)

Em coletiva de imprensa concedida na tarde desta quarta-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que a médica cubana Ramona Matos Rodriguez, que decidiu abandonar o programa federal Mais Médicos, poderá perder, a qualquer momento, o visto de permanência no país. "A lei é clara: quando uma pessoa abandona o Mais Médicos, perde o visto de permanência e também a licença para atuar no programa", disse.

Segundo o ministro, membros do programa que forem descredenciados estarão em situação irregular. No entanto, até o momento, o ministério não recebeu qualquer registro de afastamento da médica pelo Ministério da Saúde. Com isso, a situação da profissional está regularizada.

Cardozo também negou as acusações feitas pela cubana sobre interceptações telefônicas que estariam sendo realizadas pela Polícia Federal.

Entenda o caso

A médica cubana decidiu abandonar o programa ao descobrir que o salário pago aos profissionais de outras nacionalidades era de R$ 10 mil, valor que não teria sido informado pelas autoridades cubanas. Ramona recebe cerca de R$ 900. Indignada, a mulher pediu auxílio ao partido Democratas (DEM) para obter asilo político no Brasil. Segundo ela, ao voltar para Cuba, seria presa.

Para obter asilo no país, a decisão depende, dentre outros fatores, de aval da Presidência da República. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, até que ela consiga o documento, a profissional corre o risco de ser deportada.


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