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Estado de Minas

Aécio rebate Dilma e diz que governo federal é 'omisso' com a segurança pública

O tucano reagiu à declarações dadas pela presidente a rádios de Belo Horizonte em que afirmou que os governos petistas não lavaram as mãos para o tema


postado em 20/01/2014 19:05 / atualizado em 20/01/2014 19:17

 Aécio Neves (foto) afirmou que a presidente Dilma
Aécio Neves (foto) afirmou que a presidente Dilma "lavou as mãos" para a segurança pública (foto: Orlando Brito/PSDB)

O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, reagiu nesta segunda-feira a fala da presidente Dilma Rousseff que, em entrevista as rádios Itatiaia e América de Belo Horizonte, afirmou que o governo dela e do presidente Lula “nunca lavou as mãos” para a segurança pública, prática que, segundo ela, teria sido adotada por outros governos. O tucano taxou de “omisso” a atuação da União em relação ao tema. “Não é compreensível que, apesar da gravidade que a questão vem assumindo em todo o Brasil, o governo federal, que acumula cerca de 60% de tudo que se arrecada em impostos no país, participe com apenas 13% do financiamento da segurança pública, cabendo a estados e municípios arcar com 87%”, afirmou por meio de nota.

Segundo Aécio, o governo federal, na gestão Dilma, liberou apenas 10,5% dos recursos previstos no Fundo Penitenciário Nacional, "que deveria servir exatamente para minimizar a situação dramática das penitenciárias, onde ocorrem cenas de barbárie como as que assistimos no Maranhão". Para o tucano, Dilma tem preferido focar no superávit o que prejudicaria estados e municípios. “A verdade é que o atual governo vem, de forma recorrente, penalizando estados e municípios, como aconteceu no final do ano passado, ao adiar transferências de R$ 7 bilhões devidas aos entes federados para compensar sua incapacidade de alcançar a meta estabelecida de superávit”, considerou e reiterou: “na área de segurança pública, o governo federal lavou as mãos".

Na entrevista, a presidente disse que o governo está investindo R$ 1,1 bilhão no sistema penitenciário nacional. A expectativa é que sejam criadas 47 mil novas vagas no sistema prisional, mais de 5 mil delas em Minas Gerais.


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