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Estado de Minas

Aécio Neves critica economia fraca

Em viagem pelo interior paulista, senador tucano compara o crescimento brasileiro ao da Venezuela e diz que o PSDB vai apresentar alternativa de desenvolvimento ao país


postado em 08/12/2013 07:05 / atualizado em 08/12/2013 07:55

Aécio Neves discursou em Sorocaba, interior paulista durante evento do PSDB(foto: FERNANDO REZENDE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO SP )
Aécio Neves discursou em Sorocaba, interior paulista durante evento do PSDB (foto: FERNANDO REZENDE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO SP )

O pré-candidato à Presidência da República senador Aécio Neves (PSDB) criticou nesse sábado, em Sorocaba, interior paulista, o fraco desempenho da economia brasileira este ano e afirmou que o seu partido tem a obrigação de apresentar uma nova alternativa ao país. “Este ano vamos crescer mais apenas que a Venezuela, na América do Sul”, afirmou. Em périplo por São Paulo, onde busca impulsionar sua candidatura ao Palácio do Planalto, Aécio pediu ajuda dos correligionários: “Façam-me vencer as eleições em São Paulo que eu venço as eleições no Brasil”, afirmou a prefeitos, vereadores e outras lideranças em Campinas na noite de sexta-feira.

No evento, Aécio ressaltou a importância de o Brasil iniciar um novo ciclo de governo. A proposta do PSDB, segundo o tucano, passa por valorizar estados e municípios e investir mais em saúde. “O governo do PT, quando iniciou em 2003 seu primeiro mandato, investia 56% de tudo que se gastava com saúde pública. Dez anos se passaram e o governo federal participa apenas com 45%. O restante da conta fica sob a responsabilidade de estados e municípios”, afirmou.

O pré-candidato criticou, ainda, a atuação federal na repressão ao tráfico de drogas e condenou a participação da União com apenas 13% dos investimentos em segurança pública. “O atual governo do PT é pouco generoso com os municípios e estados. O PSDB vai querer refundar a Federação no Brasil”, disse. Em território paulista, onde tem faltado a participação do ex-governador José Serra (PSDB), um dos principais líderes no estado, Aécio voltou a se explicar sobre a unidade do partido. “O PSDB vai estar unido para desalento e dissabor dos nossos adversários”, afirmou.

Aécio disse estar convencido de que os tucanos vão para o segundo turno das eleições, enfrentando a presidente Dilma Rousseff (PT). Com vistas a uma possível aliança que o fortaleça neste caso, o tucano mantém boas relações com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Aécio disse que a candidatura de Campos faz bem à democracia. “O PT é que quis ganhar por WO. Espero por outras candidaturas, seja de Eduardo ou de Marina (Silva, agora também do PSB). Para nós, outras candidaturas aprofundam o debate e aprimoram a democracia”, disse.

Estágio Em Campinas, Aécio afirmou estar “esquentando os motores” e se apresentou como o primeiro candidato a presidente fora do eixo de São Paulo, fazendo referência aos últimos tucanos que disputaram a sucessão presidencial: Fernando Henrique Cardoso, José Serra e Geraldo Alckmin. No palanque, falando para aliados, Aécio disse que o PT tem apenas um projeto de poder. Segundo ele, está na hora de os petistas voltarem a fazer “estágio” na oposição para recuperar “valores perdidos”.

O tucano voltou a criticar o fato de os petistas condenados pelo esquema do mensalão se colocarem como presos políticos, assim como a própria militância do PT. De acordo com ele, esta não será a postura do PSDB em caso de condenações no chamado mensalão tucano. “Amanhã, se houver a comprovação de um ato ilícito de qualquer cidadão, e se for filiado ao PSDB, vamos respeitar o julgamento do Supremo Tribunal Federal. Não vamos fazer como faz o PT, de querer transformar em punição política algo que foi um crime comum: dinheiro público usado para manutenção de um projeto de poder”, afirmou.


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