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Estado de Minas

Justiça determina que parentes de motorista de JK sejam ouvidos antes de exumação

A decisão pede que os familiares sejam ouvidos para antes que saia a decisão sobre o assunto


postado em 14/11/2013 19:14 / atualizado em 14/11/2013 19:20

A Justiça em Minas determinou que a Câmara Municipal de São Paulo ouça os parentes de Geraldo Ribeiro - motorista do carro de Juscelino Kubitschek no dia da morte de ambos -, antes de autorizar uma possível exumação do corpo dele. A intenção é que os familiares se pronunciem sobre o pedido da comissão para que seja feita uma perícia técnica nos restos mortais. A suspeita é que o motorista tenha sido atingido por um tiro na cabeça e o ferimento tenha feito com ele perdesse a direção do veículo que levava JK. Se comprava a tese, a Comissão vai pedir que a causa morte de Juscelino seja reconsidereda. Segundo o juiz Renato Luís Dresch, caso não haja parentes conhecidos do motorista, será necessária a citação de eventuais terceiros. A intimação dos autores da ação deve ser publicada no Diário Oficial do Estado no dia 19 de novembro.

O corpo do motorista de JK, Geraldo Ribeiro, enterrado no Cemitério da Saudade, em Belo Horizonte, foi exumado em 1996 e a perícia constatou que o fragmento metálico encontrado em seu crânio era um prego do caixão. No entanto, o fato levantou suspeitas e a especulação é que se trata de um projétil de bala, o que pode confirmar as hipóteses levantadas de que se trata de um atentado. O Governo de Minas já acatou o pedido para que seja feita nova perícia no corpo de Geraldo.

Além da comissão da Câmara Municipal de São Paulo, o assunto vem sendo debatido na Assembleia de Minas, e no Rio. Com base nos depoimentos e perícias que constam nos autos do processo os parlamentares tentam agora comprovar que não se trata de acidente, mas um atentado.

Kubitschek morreu em agosto 1976 após um acidente de carro. O ex-presidente viajava de São Paulo para o Rio num Opala dirigido pelo seu motorista, Geraldo Ribeiro, que também morreu, depois de perder o controle e se chocar com uma carreta. Conforme a história conhecida e divulgada na época , Josias Oliveira dirigia o ônibus 1.348 da Viação Cometa que teria feito o motorista de JK perder o controle do Chevrolet Opala em uma curva da Rodovia Presidente Dutra, em Resende (RJ), e colidir de frente com uma carreta.


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