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Estado de Minas

Dulci cobra apoio do PMDB ao PT na disputa pelo governo de Minas

Para o ex-ministro, com a adesão à candidatura petista em Minas já no primeiro turno, os peemedebistas pagariam a fatura da aliança na última disputa pelo Palácio da Liberdade


postado em 11/11/2013 00:12 / atualizado em 11/11/2013 07:33

Juliana Cipriani

Dulci acredita que o PMDB não se lançará sozinho nas eleições para o governo de Minas(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Dulci acredita que o PMDB não se lançará sozinho nas eleições para o governo de Minas (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

Apesar de o PMDB estar afinado em seu discurso de lançar um nome próprio ao Palácio da Liberdade, o PT mineiro acredita que os aliados em plano nacional vão também aderir à candidatura petista no estado. Para o ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência Luiz Dulci, a união vai ocorrer já no primeiro turno e os peemedebistas têm um bom motivo para isso: retribuir o apoio que o PT lhes deu na última disputa pelo governo do estado. Para o petista, é natural que grandes partidos como o PMDB “considerem a hipótese” de se lançar sozinhos, mas isso não deve ocorrer em Minas.

“A princípio, (o PMDB) tem o direito de considerar essa hipótese, mas acredito que, à medida que o diálogo político for ficando mais concreto e o quadro eleitoral for se definindo mais, poderemos estar juntos. E eu espero que seja em torno da candidatura do ministro Pimentel, já que, em ocasiões anteriores, o PT apoiou candidatos do PMDB a governador”, avaliou Dulci, que é braço direito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-ministro se refere especialmente ao último pleito estadual, em que o PT ofereceu o vice do candidato derrotado ao governo, Hélio Costa. Dulci negou que a filiação do filho do ex-vice-presidente José Alencar ao PMDB, o empresário Josué Gomes da Silva, tenha sido feita a pedido de Lula. Segundo ele, foi Josué quem procurou o ex-presidente para falar de sua decisão de ingressar na política e disse que havia escolhido o PMDB por ter sido o partido do coração do pai.

“Para nós, mineiros, é muito gratificante que ele tenha optado por se filiar em Minas Gerais. Porque ele é mineiro e mantém os vínculos com o estado, mas preside a empresa dele a partir de São Paulo, então é uma soma”, avaliou Dulci. Apesar de elogiar a filiação e considerar que ela fortalece a base aliada, o ex-ministro evitou comentar a possibilidade de Josué ser um vice para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, na campanha pelo governo. Também não quis apontar outros nomes.

Pimentel, que votou no Processo de Eleições Diretas (PED) do PT em Belo Horizonte um pouco mais cedo do que Dulci e o ex-ministro do Desenvolvimento e Combate à Fome Patrus Ananias, também enalteceu a filiação de Josué a um partido da base aliada à presidente Dilma Rousseff. O petista disse que gostaria de ter o filho de José Alencar como aliado. “Quero tê-lo conosco. Agora, onde, quem vai definir é o PMDB, obviamente no momento adequado”, afirmou o pré-candidato. Pimentel também disse acreditar em uma aliança com o PMDB, mas, afirmou que ela pode ocorrer somente em um eventual segundo turno.

Patrus Ananias, que vai participar da eleição do ano que vem como candidato a deputado federal, disse que o partido trabalha com a possibilidade de reproduzir em Minas a aliança com o PMDB, mas ainda é cedo para definições. “O que posso adiantar é que o PT estará unido em 2014”, afirmou. Apesar de ter disputado internamente a chance de ser candidato contra o grupo de Pimentel em outras ocasiões, Patrus garante que vai apoiar o colega na campanha, como fez em outras ocasiões. “Tivemos algumas diferenças dentro do PT, mas isso nunca se refletiu na nossa relação de amizade, que tem mais de 30 anos, e de companheirismo. Vejo com alegria o fato de estarmos unidos em 2014”, afirmou.

Encontro peemedebista

O senador e pré-candidato do PMDB ao governo, Clésio Andrade, participou de um encontro regional do partido em Caratinga, no Vale do Rio Doce, que contou com a presença do presidente nacional do partido, senador Valdir Raupp (RO). Para lideranças peemedebistas da região e prefeitos e vereadores do Vale do Aço e Zona da Mata, Clésio se colocou como alternativa para promover “grandes transformações” em Minas Gerais. “O que se almeja é a volta de Minas ao seu merecido papel na Federação. Minas, que tanto deu para este país, não tem tido reciprocidade à altura da contribuição histórica para a política e a economia”, afirmou. Nos pronunciamentos, as lideranças do partido reafirmaram a vontade de ter o PMDB com uma candidatura própria, da qual Clésio é apontado como o cabeça de chapa. 


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