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Estado de Minas

Aécio Neves critica política econômica do PT que transformou Brasil em patinho feio

Em outra investida contra a área econômica do governo, Aécio condenou o leilão do pré-sal, feito pelo governo


postado em 26/10/2013 06:00 / atualizado em 26/10/2013 07:16

O senador Aécio Neves acusou o governo federal de administrar a economia de forma temerária, com o recrudescimento da inflação (foto: George Gianni/PSDB)
O senador Aécio Neves acusou o governo federal de administrar a economia de forma temerária, com o recrudescimento da inflação (foto: George Gianni/PSDB)


O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), possível candidato do partido à Presidência da República em 2014, criticou ontem a condução da economia brasileira pela presidente Dilma Rousseff (PT). O parlamentar esteve em Olímpia, no Noroeste de São Paulo, para participar do encerramento de congresso de prefeitos da região. “O Brasil apostou única e exclusivamente no crescimento apenas pelo consumo, a partir da oferta de crédito extremamente ampla, e não se preocupou em dar garantias à atração de investimentos, a estabelecer regras claras, a fortalecer as agências reguladoras. Ao contrário: hoje, nós somos o patinho feio. Estamos no final da fila”, disse o senador, se referindo a países vizinhos.

Em outra investida contra a área econômica do governo, Aécio condenou o leilão do pré-sal, feito pelo governo. “O PT executa um software pirata, porque hoje só se aproxima das teses do PSDB. É muito curioso um partido que tanto demonizou as privatizações está fazendo em alta escala agora, fazendo a maior privatização do Brasil com o pré-sal, com os aeroportos e ferrovias”, afirmou.

Em entrevista coletiva, ao desembarcar em São José do Rio Preto, o senador avisou que o PSDB está pronto para o embate com o PT, em todos os campos, e comparou: “Na discussão da economia, é até covardia, já que somos o partido da estabilidade, o partido das contas públicas. O PT, ao contrário, administra a economia de forma temerária, a inflação recrudesce, os pilares fundamentais – câmbio flutuante, meta de inflação e superávit primário – são colocados em risco extremo”, disse. Ele afirmou que o PSDB tem como projeto a reestatização da Petrobras, citando dados da consultoria Merryll Lynch, que diz que ela é hoje a empresa não financeira mais endividada do mundo

Em relação à pesquisa Ibope divulgada anteontem, que dá vitória em primeiro turno para a presidente Dilma, Aécio disse não ver alteração nos levantamentos a um ano da eleição. “As pesquisas trazem algo que ao meu ver é relevante: 60% ou mais da população brasileira não quer votar na atual presidente”, avaliou.

Serra

O senador evitou comentar a participação, de surpresa, do ex-governador de São Paulo, José Serra, na abertura do mesmo congresso na quarta-feira. “Acho muito bom que o PSDB possa ter uma pessoa da qualidade de José Serra disponível para qualquer candidatura. Isso deve ser comemorado por nós e deve preocupar os adversários. Não temos a necessidade de antecipar a definição de candidatura”, garantiu. A recepção de Aécio no congresso foi maior do que a registrada quando da passagem de Serra. O salão onde o senador discursou foi ampliado. Ele chegou acompanhado do secretário-geral do partido, deputado federal Mendes Thame (SP); do presidente do PSDB no estado, deputado federal Duarte Nogueira; dos líderes do PSDB no Senado, Aloysio Nunes; e na Câmara, Carlos Sampaio; e do presidente da Assembleia Legislativa, Samuel Moreira; do subsecretário de Assuntos Municipais de São Paulo, Rubens Cury, e foi recepcionado pelo secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal.

Aécio revelou manter contado com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e defendeu que tucanos e socialistas não se ataquem. Na avaliação dele, a entrada de Campos na disputa retira do PT o discurso de comparação com o PSDB: “Aquela tentativa do PT, arcaica, atrasada, de fazer sempre uma campanha eleitoral olhando no retrovisor, olhando pra trás, tentando comparar governos diferentes em situações muito diferentes, não vai haver. Acho que a chegada do governador Eduardo Campos no embate eleitoral nos permitirá uma discussão em relação ao futuro”. O senador continuará hoje em terras paulistas, em evento do partido em Presidente Prudente. (Com agências)


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