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Estado de Minas

Ministro quer fim de financiamento privado de campanha

A bandeira contra o financiamento público de campanha foi empunhada pelo PT como resposta ao escândalo do mensalão


postado em 08/08/2013 18:01 / atualizado em 08/08/2013 18:49

Na avaliação do ministro Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, há uma crise de
Na avaliação do ministro Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, há uma crise de "credibilidade geral nas instituições" (foto: Antonio Cruz/ABr)

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, reiterou nest auqinta-feira, 08, que não se pode combater a corrupção sem acabar com o financiamento empresarial de campanha. O comentário foi feito antes do ministro participar de cerimônia de apresentação de pesquisa sobre o perfil e opinião da juventude brasileira.

"Acho hipocrisia querer combater a corrupção sem se acabar com uma das principais fontes, que é o financiamento privado de pessoa jurídica das campanhas eleitorais, é onde tudo começa, onde a dependência se estabelece, a dependência do mandato, das propostas e do financiamento em particular", disse Carvalho.

A bandeira contra o financiamento público de campanha foi empunhada pelo PT como resposta ao escândalo do mensalão.

Segundo Carvalho, o momento é apropriado para insistir em uma reforma política que mude a cultura política do País e provoque a transparência dos sistemas, sobretudo Legislativo e Executivo, e formas de participação da sociedade na tomada de decisões. "Estamos abertos a isso", afirmou.

Na avaliação do ministro, há uma crise de "credibilidade geral nas instituições", que abalou não apenas o governo federal, mas sim os mais variados partidos e administrações.

"Cada partido, cada instituição, temos de dar conta de ter um comportamento, uma postura, uma seriedade de trabalho que é a única forma de responder e mudar a situação. Não é com discurso, não é com pregações, é com prática correta que nós podemos mudar esse conceito, porque, se ele existe, alguma razão há para esse descrédito", disse.

Ao discursar durante o evento, no Palácio do Planalto, o ministro afirmou que "o grito das ruas foi suficientemente forte para não nos deixar dormir em paz, para não ficarmos acomodados, e termos criatividade e capacidade de desenvolver trabalhos e políticas que respondam a esses legítimos anseios."


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