(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas SUCESSÃO PRESIDENCIAL

Eduardo Campos se reúne com partidários para explicar estratagema para 2014

Entre os partidários do governador, a maior incógnita até agora não é saber se vai conseguir ser candidato a presidente, mas se continua aliado ao PT ou se fecha com o PSDB


postado em 04/04/2013 11:52 / atualizado em 04/04/2013 12:04

(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / ABr)
(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / ABr)

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e pré-candidato à Presidência da República participa no próximo sábado, no Rio de Janeiro, de um seminário interno do partido com aproximadamente 50 das principais lideranças da legenda de todo do o país. O encontro será fechado ao público. Na pauta oficial, está colocada para os correligionários de Campos a discussão de modelos para implantação de políticas sociais de inclusão. No entanto, o que deve dominar o debate dos partidários do governador pernambucano é ouvir dele qual é a estratagema para enfrentar os adversários e viabilizar a candidatura para 2014.

Uma liderança do partido em Minas informou, nesta quinta-feira , que até 2014 “há muito o que ser definido” para garantir uma candidatura de Campos no ano que vem. Porém, a movimentação do governador indica que ele, no mínimo, não quer ser alijado do processo eleitoral – ainda que alçado à condição de candidato a vice ou atuando como importante cabo eleitoral em 2014. De qualquer forma está claro, e é opinião consolidada entre seus partidários, que o governador de Pernambuco começa neste ano a consolidar a candidatura dele à Presidência da República, ainda que não consiga emplacar esse projeto para o ano que vem.

Se é neste contexto que Campos começou a caminhar, ele, contudo, ainda não sabe se é mais interessante continuar com os aliados de agora, o PT da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, ou se faz uma aliança com o senador Aécio Neves (PSDB), também pré-candidato a presidente da República em 2014.

Do lado do PT, a sinalização é que a luz amarelou para Campos no que se refere ao bom trânsito entre os petistas. Dilma já demonstrou, em visita recente ao estado do governador, para participar de evento do governo federal, que não está satisfeita com o aliado que ameaça voo próprio. Cobrou dele “lealdade”. Nessa quarta-feira, em encontro com Lula, em São Paulo, no Instituto que leva o nome do ex-presidente, nos bastidores corria a informação que os dois teriam combinado isolar Campos para enfraquecer seu poder de fogo.

Aécio vem dando sinais evidentes, por sua vez, que cobiça a aliança com Campos, com quem sempre manteve um bom trânsito. A prova cabal desse relacionamento sem arestas está na aliança feita para a disputa eleitoral da Prefeitura de BH no ano passado. Acabou prevalecendo a preferência do prefeito Marcio Lacerda (PSB) pelos tucanos, com a anuência da direção nacional do PSB, presidida por Campos.

Nessa quarta-feira, outra demonstração de que o PSB está inclinado, hoje, a manter sua preferência pelos tucanos, ao menos em Belo Horizonte. Dois fundadores do partido em Minas, em 1986, Valdo Silva e Renato Pereira, foram expulsos do partido nessa quarta-feira. A expulsão foi motivada pela dissidência que abriram no partido ao apoiarem a candidatura de Patrus Ananias (PT), principal adversário de Lacerda na disputa eleitoral do ano passado.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)