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Estado de Minas

Homenagem a Eduardo Campos vira campanha para 2014


postado em 03/03/2013 00:12 / atualizado em 03/03/2013 09:55

Ciente da necessidade de se tornar conhecido em regiões como Sul e Sudeste, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, já começa a se movimentar. Em abril, ele terá agenda oficial no Rio Grande do Sul e, ao lado de aliados no estado, fará eventos importantes para começar a divulgar suas ações à frente do governo pernambucano. O deputado estadual Miki Breier, primeiro secretário do PSB no Rio Grande do Sul, reconhece a necessidade de divulgar mais a imagem de Campos na região, mas defende que esse será um trabalho fácil. "O Rio Grande do Sul é um estado muito exigente, tanto que nenhum governador aqui jamais conseguiu se reeleger. Acredito que quando a população conhecer melhor a excelente gestão de Eduardo Campos, que conseguiu resultados excepcionais com muita transparência, as pessoas vão se interessar por ele", afirma Miki.

Campos tem agenda oficial em Porto Alegre em 9 de abril, quando receberá o prêmio do mérito farroupilha na Assembleia Legislativa. Na véspera, seus correligionários farão um grande evento em torno da figura de maior expressão do PSB. "Vamos aproveitar para começar uma mobilização dos socialistas do Brasil inteiro e aproveitar a agenda do governador para fazer um ato político, apresentando esse governo que nos orgulha", acrescenta Miki Breier.

Já a ex-senadora Marina Silva, que ainda corre contra o tempo para aprovar seu novo partido, a Rede Sustentabilidade, vai precisar se consolidar fora dos grandes centros urbanos, onde já é mais conhecida. Em 2010, ela concentrou 54,5% dos seus votos nos 80 maiores colégios eleitorais, em cidades com mais de 200 mil pessoas aptas a votar. Ao todo, 27,7% dos seus eleitores se concentraram em apenas 10 cidades, todas elas com mais de 1 milhão de eleitores. Nessas áreas, a ex-candidata à Presidência pelo PV conseguiu 5,4 milhões de votos, muito próxima do tucano José Serra, que teve 5,8 milhões. No DF, ela ficou em primeiro lugar, com 42% dos votos, à frente de Serra e também de Dilma.

O deputado Walter Feldman (PSDB-SP), um dos maiores apoiadores de Marina na criação da Rede, nega que o intuito do partido seja lançá-la na disputa pelo Palácio do Planalto, mas reconhece que, em caso de candidatura, Marina terá que trabalhar duro pelos votos do interior. "Já fui procurado por pessoas de 40 cidades do interior, como Americana, Itu, Taboão da Serra, muito interessadas em trabalhar na coleta de assinaturas para a criação do partido. Aproveito para dizer que a mobilização precisa ir além dessa coleta. Nessas cidades, temos que transformar isso em ação política, para sair do processo de criação já fortalecidos. Assim, em caso de eventual lançamento de candidatura, as coisas ficam mais simples", explicou Feldman.


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