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Estado de Minas

Impasse vai marcar eleição do novo presidente da Câmara de BH


postado em 01/01/2013 00:12 / atualizado em 01/01/2013 07:53

(foto: Túlio Santos/EM/ DA Press )
(foto: Túlio Santos/EM/ DA Press )

Sem acordo, o nome do novo presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte só sai hoje poucas horas antes da eleição da Mesa Diretora. As articulações se arrastaram ontem durante todo o dia. Apesar de a direção do PSDB ter batido o martelo no domingo pelo nome do vereador Henrique Braga, o vereador Léo Burguês não abriu mão de batalhar pelo cargo. Do outro lado, em encontro da bancada petista e socialista, além do PDT, PV, PPS e PRB, foi escolhido em votação o nome do vereador Bruno Miranda para disputar o cargo.

A questão para o PSB, no entanto, não é tão simples. Isso porque o apoio a Bruno Miranda – que é o nome colocado como predileto por Marcio Lacerda desde o início – significaria um rompimento com os tucanos. O PSDB cobra do prefeito o cumprimento de um acordo feito antes das eleições em que Lacerda prometeu à legenda a direção do Legislativo. Para contornar a situação, o socialista até tentou argumentar que a promessa teria sido feita antes de o PT romper a aliança. No entanto, os tucanos não abrem mão da vaga.

 Nos bastidores, a informação é de que o prefeito prefere abrir mão da Presidência da Câmara para os tucanos a dar a eles todos os cargos solicitados pelo partido no Executivo. Entre os vereadores do PSDB, pessoas ligadas a Lacerda afirmam que ele prefere Henrique Braga. Pablito, que é o nome preferido do senador Aécio Neves, não o agrada. Um dos motivos apontados é que o vereador “teria se queimado” ao fechar logo no início  apoio  com o vereador Wellington Magalhães (PTN), por quem Lacerda não teria muita simpatia.

Já Léo Burguês não conta com o apoio dos vereadores, que creditam a ele o fato de a maioria da Casa não ter sido reeleita. A terceira via do PSDB é o vereador Henrique Braga, que transita com mais facilidade entre todos os partidos, inclusive o PT. Mas Burguês está tentando de todas as maneiras vencer essa batalha. Durante reunião ontem com a participação da bancada tucana, do PTN, de Leonardo Mattos (PV) e do DEM, Léo Burguês foi enfático ao afirmar que não aceitaria imposições do prefeito.

Na renião que contou com a participação dos socialistas e petistas, no Clube dos Oficiais, Bruno Miranda foi escolhido como a terceira via dentro do grupo, já que as duas bancadas queriam indicar o candidato. Ironicamente, os petistas estão defendendo um nome ligado ao prefeito.

Na eleição anterior para a Presidência da Câmara, o cenário não foi muito diferente do de hoje. Poucas horas antes de registrar a chapa, o vereador Henrique Braga, que era o nome já acertado entre os vereadores, retirou-se da disputa depois de suposta interferência da Prefeitura de Belo Horizonte, com a participação também do governo estadual. Quem levou foi Léo Burguês. (AM)


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