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Estado de Minas

Ministros do governo Dilma são criticados por Ciro Gomes


postado em 23/11/2012 06:00 / atualizado em 23/11/2012 07:56

O ex-ministro esteve em Belo Horizonte para dar uma palestra na CDL(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
O ex-ministro esteve em Belo Horizonte para dar uma palestra na CDL (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)

Com a dura disputa contra o PT em Fortaleza (CE) ainda espetada na garganta, o ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes (PSB) afirmou nessa quinta-feira que a equipe de governo da presidente Dilma Rousseff (PT) é “muito fraquinha” e fez críticas diretas a três ministros: Alexandre Padilha (Saúde), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).

O PSB disputou a prefeitura da capital cearense com Roberto Cláudio, que venceu no segundo turno depois de perder na primeira etapa de votação para o petista Elmano de Freitas. “Lula (o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) foi lá e perdeu, para se lembrar que não é Deus, mas apenas uma pessoa especial”, disse Ciro. O ex-ministro esteve em Belo Horizonte para dar palestra a um grupo de pequenos empresários na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

O ex-ministro, que revelou ter recusado convite de Dilma para integrar o primeiro escalão do governo federal, acionou sua conhecida metralhadora contra os auxiliares da presidente, frisando sempre, porém, avanços que notou na economia brasileira durante os governos do PT. Segundo Ciro, uma das suas vítimas, Ideli Salvatti, “não seria minha secretaria particular para assuntos subalternos”. “E por qual razão foi colocada no cargo? Por petismo besta”.

Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que já ocupou a pasta hoje sob o comando de Ideli Salvatti, foi chamado por Ciro de “lobista do governo”. “Negociava votos para o governo oferecendo emendas parlamentares”, afirmou. Quanto à ministra da Casa Civil, Gleisi  Hoffmann, para Ciro a auxiliar da presidente Dilma “não conhece as pessoas, não conhece a legislação, o Ministério Público, e quando aprender o governo já terá terminado”.

Depois de tantos ataques, todos durante a fala aos empresários, Ciro disse que teria que se moderar. “Porque caso contrário vou perder 10 amigos e ainda tenho muitas palestras para fazer”. Mas sobrou espaço para mais um, que não pertence ao governo. O ex-ministro aproveitou uma tentativa de intervenção de um correligionário do senador Aécio Neves (PSDB) que estava na plateia para dizer que o parlamentar erra na estratégia colocada em curso para tentar se cacifar para a disputa pelo Palácio do Planalto. “Estou me decepcionando com o Aécio. Ninguém vai governar o Brasil tentando se contrapor ao PT. Vai perder todas as próximas eleições. É necessário propor algo novo. Caso contrário, vai apenas legitimar as vitórias dos petistas”, declarou. Ele disse ainda ser necessário acabar com a “bajulação” em torno de Aécio Neves. “É preciso falar o que deve ser feito”, apontou.

Convidado a palestrar na CDL pelo presidente entidade, Bruno Falci, Ciro Gomes disse ainda ter vontade de ser presidente da República, mas que no momento está se “desintoxicando” da ideia. “Tentei duas vezes e não consegui. Na terceira, não me permitiram disputar. Mas se deixarem (no futuro), sou candidato”, disse. O ex-ministro é um dos principais aliados do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), que foi seu secretário-executivo no Ministério da Integração Nacional. (LA)


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