Condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal, o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, jantou na última terça-feira na casa do prefeito de Osasco (SP), Emídio de Souza (PT). À mesa, bacalhau, vinho, eleições, José Serra e mensalão. No diagnóstico de Dirceu, o Supremo “leva a situação para o pior cenário possível”.
Depois do 2º turno da eleição, o PT divulgará um manifesto em tom duro, com críticas ao Judiciário. A estratégia do partido também prevê a cobrança do julgamento dos réus do “mensalão tucano”, por parte do Supremo.
À espera de sua pena, que a Corte máxima vai impor, Dirceu disse estar “preparado” para o pior. Na sua avaliação, o Supremo “não vai aliviar em nada” no cálculo da punição, a chamada dosimetria - em tese, ele pode pegar de 3 a 15 anos de reclusão.