
Brizola Neto afirmou ainda que a pasta precisa se esforçar para acompanhar tanto o avanço tecnológico quanto o crescimento econômico nacional. “É preciso que [o ministério] seja ágil, transparente, inovador, precisa fazer parte da discussão e da implementação de políticas sociais que nos conduzam a caminhos que se abram para o nosso país”, disse. Ele assume a pasta após a gestão do ministro interino Paulo Roberto Pinto, que tomou a função após a demissão do ex-ministro Carlos Lupi (PDT), envolvido com denúncias de irregularidades na pasta.
O novo titular do Trabalho lembrou da figura de seu avó, Leonel Brizola, como peça fundamental d atuação política dele. “O sobrenome que possuo integra uma linhagem de brasileiros ilustres, que se inicia com Getúlio Vargas, João Goulart e da figura saudosa de meu avó, Leonel Brizola. Esse sobrenome indissoluvelmente ligado a essa trajetória histórica que agora se redesenha em Luiz Inácio Lula da Silva e a com a presidenta Dilma Rousseff”, disse.
Na ocasião, Dilma voltou a defender a queda da taxa de juros no país, considerada uma das mais altas do mundo, atualmente em 9% (Selic). "Queremos um país com taxas de juros compatíveis com as praticadas no mercado internacional", afirmou. Ao chegar ao Planalto, Lupi elogiou o novo titular e negou haver divergências internas no partido quanto à indicação de Brizola Neto.
