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Estado de Minas

PSD busca força nas alianças em várias cidades

Em BH, objetivo da legenda é reeleger Lacerda


postado em 11/02/2012 06:00 / atualizado em 11/02/2012 07:17

Segundo Paulo Simão, os cotados não estão dispostos a se candidatar (foto: Jackson Romanelli/EM/D.A Press)
Segundo Paulo Simão, os cotados não estão dispostos a se candidatar (foto: Jackson Romanelli/EM/D.A Press)


Ainda em processo de estruturação e sem nomes fortes para disputar as eleições deste ano, o PSD já iniciou conversas com vários partidos na busca de alianças em outubro – especialmente naquelas onde os atuais prefeitos serão candidatos à reeleição. Belo Horizonte é uma das cidades em que a tendência da legenda é se aliar à candidatura à reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB). Logo depois do carnaval, as direções do PSD e PSB têm um encontro para discutir o assunto.

Mas ainda estão na lista para conversas o PV e o PMDB, ambos com pré-candidatos: o deputado estadual Délio Malheiros e o deputado federal Leonardo Quintão, respectivamente. “O ideal seria ter candidato a prefeito, mas a gente tem que trabalhar com o racional”, afirmou nessa sexta-feira o presidente estadual do PSD, Paulo Simão. De acordo com ele, chegaram a ser cotados para disputar a cadeira o deputado estadual Gustavo Valadares, os federais Walter Tosta e Diego Andrade e o secretário estadual de Gestão Metropolitana, Alexandre da Silveira.

Nenhum deles, no entanto, estaria disposto a ser o candidato. Sem cabeça de chapa, a missão do PSD será encontrar uma maneira de fortalecer a composição de candidatos a vereadores na tentativa de conquistar a primeira cadeira na Câmara de Belo Horizonte. Atualmente não há nenhum parlamentar no Legislativo da capital. Mas os integrantes da legenda podem comemorar o saldo de oito deputados estaduais e três federais.

A expectativa é lançar candidatos a prefeito ou a vice em pelo menos 100 cidades mineiras. O presidente do PSD garante que o critério de escolha para alianças será programático, sem restrição a qualquer partido. Ainda sem um programa de governo próprio, a direção do PSD já iniciou uma série de encontros nas capitais para discutir quais são as prioridades para uma administração que tenha a participação da legenda.

O fato de o PSD integrar o governo estadual com o comando das secretarias de Gestão Metropolitana e de Desenvolvimento Social não significa que o partido estará necessariamente ao lado do PSDB nas eleições. “Não foi uma aproximação partidária. Ela se deu dentro de um conjunto de forças que reconhece que Minas elegeu um governo sério”, argumenta o secretário Alexandre da Silveira, que antes de pertencer ao PSD era filiado ao PPS.

De acordo com o deputado federal Marcos Montes, que deixou o DEM para filiar-se ao PSD, a definição de alianças nestas eleições se dará a partir do espaço que o PSD tiver para participar do processo sucessório, além da construção de um programa de governo. Por isso, pelo menos a princípio não está descartada a conversa com nenhuma legenda. A mesma linha será seguida em todo o país. Atualmente, são 57 deputados federais, dois governadores e dois vices.

Constituinte

Alguns dos principais nomes do PSD se reuniram nessa sexta-feira em Belo Horizonte para mais uma edição da série de encontros nas capitais brasileiras para discutir 20 temas que nortearão a proposta de atuação do partido. Depois de percorrer todas as capitais será feita uma cartilha que trará sugestões da sociedade, dos militantes e coordenadores temáticos da legenda. Uma das propostas defendidas nessa sexta-feira pelo presidente do PSD do Rio de Janeiro, Índio da Costa, é a criação de uma Assembleia Nacional Constituinte para, em um período de dois anos, rever alguns artigos da Constituição Federal.

Entre alguns pontos estariam a revisão do pacto federativo, de forma que haja uma redivisão dos recursos entre União, estados e municípios, e a adoção do voto distrital, sistema em que a eleição de parlamentares (deputados federais e estaduais e vereadores) se dá pela maioria dos votos dos eleitores em distritos relativamente pequenos. “Esse sistema aproxima o eleitor do eleito e evita que a disputa seja do mais forte contra o mais fraco”, justificou Índio.


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