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Estado de Minas

PMDB pode refazer bloco com petistas no Legislativo mineiro


postado em 10/11/2011 06:00 / atualizado em 10/11/2011 06:36

A crise reaberta no Legislativo com a inclusão do projeto da política remuneratória da educação, trancando a pauta do plenário, e a insatisfação com o governo Antonio Augusto Anastasia (PSDB) podem jogar mais uma vez o PMDB nos braços da oposição. Depois de formado e desfeito, o bloco PT, PMDB e PCdoB pode voltar a ser oficializado, juntando 21 parlamentares, que teriam mais força para combater o Executivo na Casa. Uma primeira reunião entre os integrantes das legenda foi feita nessa quarta-feira , quando eles decidiram atuar informalmente unidos na obstrução ao projeto de aumento para os professores.

No encontro, o grupo fechou questão: quer a retirada do pedido de urgência do projeto da educação e, com isso, que ele saia da pauta até que as negociações com o Executivo terminem. Vai votar contra a atual proposta, se ela não for modificada, e manter a obstrução aos trabalhos de plenário. Nesta sexta-feira, o bloco participa de reunião com o governo.

Os petistas convidaram o PMDB a reativar o bloco de oposição e obtiveram uma sinalização positiva. O PMDB teve reunião antes com o líder do governo, deputado Luiz Humberto (PSDB), para levar a ele a insatisfação com o Executivo. Segundo o líder do PMDB, Antônio Júlio, o governo “tem tratado o PMDB com descaso”. Isso ocorre no atendimento político. “Eles fazem distribuição de ambulância, carros, e o PMDB nem é comunicado. Fazem atos políticos no interior sem comunicar o deputado majoritário da região. Queremos saber o que esperam do PMDB”, afirmou o líder. O assunto será levado ao governador Anastasia.

De acordo com Antônio Júlio, os partidos caminham para formar um bloco novamente. A união de PT e PMDB pela formação de uma candidatura única à Prefeitura de Belo Horizonte no ano que vem também contribui. Os partidos estão fazendo reuniões para articular a base da presidente Dilma Rousseff (PT) na capital. Se o bloco for retomado formalmente, a oposição terá mais instrumentos regimentais para obstrução, por exemplo, além de ter mais espaço político nas comissões da Casa. (JC).


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