O senador Magno Malta (PR-SP) aproveitou o episódio polêmico envolvendo Rafinha Bastos, integrante do CQC, para defender a criação de um conselho regulatório da imprensa. Na semana passada, o humorista causou polêmica ao dizer durante o programa CQC que teria relação sexual com a cantora Wanessa e seu filho.
Em discurso no plenário, o parlamentar informou que o Ministério Público de São Paulo abriu procedimento para averiguar as declarações e lembrou que esse não é a primeira vez que o humorista é investigado. Um processo já havia sido aberto contra o Rafinha, que fez declarações consideradas grosseiras contra as mulheres, em maio deste ano, transformando o crime de estupro em motivo de piada, conforme informações da Promotoria da Mulher. A nova ofensa também será tratada neste âmbito.
Magno Malta aproveitou a ocasião para defender a criação de um conselho regulatório da imprensa, como já havia sido debatido durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O parlamentar afirmou que os jornalistas atualmente podem "invadir e expor a privacidade" de alguém sem ser punidos por isso. "Agora é pratica, todo mundo é vitima disso: o sujeito invade a sua privacidade e atinge a sua honra e nada acontece, porque é uma casta especial", afirma.
Polêmica
O humorista causou polêmica ao dizer durante o programa CQC que teria relação sexual com a cantora Wanessa e seu filho. Logo após a declaração vários internautas reagiram a piada com comentários no twitter criticando duramente Bastos.
A repercussão negativa fez com Marco Luque, que divide a bancada do programa com Rafinha e o jornalista Marcelo Tas, divulgasse nota classificando a piada do companheiro como “idiota”.
Após o ocorrido Rafinha permaneceu em silêncio, até mesmo nas mídias sociais, onde sempre oferece seus comentários e piadas. O sigilo só foi quebrado na última segunda-feira, quando utilizou a rede para ironizar a sua suspensão da apresentação do CQC. Ele postou durante a exibição do programa algumas fotos em que aparece ao lado de modelos em poses sensuais.
Com informações da Agência Senado