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Estado de Minas

Proposta de Orçamento prevê criação de 141 mil vagas no serviço público

Projeto vai na contramão do arrocho fiscal proposto pela presidente Dilma


postado em 01/09/2011 07:55 / atualizado em 01/09/2011 08:00

A proposta do Orçamento da União enviada ao Congresso Nacional nessa quarta-feira revela que o governo federal planeja criar 141.142 vagas por meio de concursos públicos, funções e cargos comissionados, dado que representa um aumento de 248% em relação ao previsto para este ano (40.549) e joga por terra o discurso repetido diariamente pela presidente Dilma Rousseff de que o país precisa de musculatura para enfrentar a crise internacional. A abertura de vagas vai justamente na contramão do arrocho fiscal que Dilma promete pôr em prática em 2012

Pela proposta orçamentária, em 2012, o maior número de cargos a serem criados será destinado ao Poder Executivo: 136.795. Outros 3.699 vão para o Judiciário; 576, para o Ministério Público da União; e 72, para o Legislativo. Apesar das quantidades expressivas, resta saber se o governo efetivará as contratações. O texto encaminhado ao Congresso prevê que a administração pública possa chamar, de fato, 57.159 pessoas, o que levará a uma despesa da ordem de R$ 1,9 bilhão com contratações. Mas isso não passa de uma previsão e depende de autorizações da ministra do Planejamento, Miriam Belchior. A previsão para o exercício de 2011 era de provimento de 32.267 postos e gastos de R$ 1,5 bilhão.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reconheceu que uma das necessidades urgentes é a substituição de aposentados. Estima-se que, nos próximos quatro anos, 40% do número atual 1,1 milhão de servidores da União tenha condições de requerer o benefício. Miriam ressaltou, porém, que os concursos em 2012 serão escassos. "Estão previstos recursos para contratação em áreas fundamentais, no plano Brasil Maior", detalhou a ministra. Ela disse que a intenção é reequipar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para combater práticas nocivas ao comércio internacional.

Ao anunciar os números do Orçamento de 2012, no entanto, a ministra parecia desconhecer a previsão de verbas do exercício atual. "Há uma previsão menor do que tínhamos. Haverá concursos em áreas muito estritas. Há recursos para substituição de terceirizados. A gente já quase substituiu tudo, mas há recursos para isso", disse.


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