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Estado de Minas

PT tenta enquadrar alianças no interior de Minas Gerais

Partido quer evitar que diretórios locais façam coligação com adversários históricos


postado em 28/08/2011 08:51

Resolução que proíbe união com PSDB e DEM foi votada ontem na reunião(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Resolução que proíbe união com PSDB e DEM foi votada ontem na reunião (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)


O PT de Minas vai monitorar os 200 municípios mais populosos do estado para evitar a união da legenda nas eleições de 2012 com partidos de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff. A resolução, votada ontem durante reunião da executiva estadual, também prevê que nas outras 653 cidades de Minas, se o candidato quiser formar chapa ou aliança com PSDB, PPS ou DEM terá de pedir autorização aos diretórios estadual e nacional. O objetivo é vencer em pelo menos 150 prefeituras.

Em 2008, o PT conquistou 108 prefeituras e o PSDB 157. Conforme mostrou o Estado de Minas em março, em pelo menos 24 cidades do interior do estado tucanos e petistas cultivam planos para prosseguir juntos em 2012. “O partido vai monitorar de forma mais rígida essas 200 cidades e vai orientar os candidatos diariamente em 13 municípios com mais de 100 mil habitantes”, disse o presidente do PT mineiro, deputado federal Reginaldo Lopes (PT).

A situação é válida para Belo Horizonte, que atualmente vive a polêmica de repetir ou não a aliança feita em 2008 com o PSDB para o pleito do ano que vem em torno da candidatura do prefeito Márcio Lacerda (PSB). O caminho do PT em Belo Horizonte não foi discutido ontem na reunião em respeito ao diretório municipal, segundo petistas.

Nos bastidores, no entanto, já é vista como certa a reedição da chapa com o PSB independentemente de uma aliança formal ou informal com o PSDB. “Na minha opinião, devemos montar a chapa com o prefeito, construir o programa de governo e só depois disso pensar no PSDB”, disse o presidente do PT de Minas, Reginaldo Lopes. O deputado federal Odair Cunha (PT) ressaltou que não é simples para o PT dizer que não estará com Márcio Lacerda se o PSDB estiver. “O PSB é um partido muito importante na aliança nacional e é quem vai dar a palavra final”, acrescentou.

Nomes O deputado estadual André Quintão (PT) disse que a legenda está evitando antecipar nomes para não ocorrer com o partido o mesmo que em 2008. “O partido não aguenta mais brigas internas”, disse, referindo-se à resistência do PT municipal, comandado pelo vice-prefeito Roberto Carvalho, que defende que a legenda lance candidatura própria. Na segunda -feira, o presidente do PT nacional, Rui Falcão, estará em Belo Horizonte e a sua última agenda do dia será com o prefeito para discutir a aliança.

O ex-deputado Virgílio Guimarães (PT) defende que o PT deve estar aberto até mesmo à aliança formal com o PSDB. Integrante do diretório nacional do partido, Virgílio tem como proposta abrir espaço para que em qualquer cidade do país o PT possa formar aliança com a oposição (PSDB, PPS e DEM), desde que tenha para a prefeitura candidato do PT ou da base da presidente Dilma.


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