O ex-candidato ao governo de Minas Gerais pelo PV, o ex-deputado federal Zé Fernando, prepara-se para deixar o partido juntamente com Marina Silva. Ele é um dos "marineiros" que abandona a sigla depois de tentativa frustada de uma reforma interna. Em Minas, a expectativa é de que nenhum ocupante de cargo eletivo (deputados federais e estaduais) acompanhem a ex-senadora, uma vez que correm o risco de perder o mandato por infidelidade partidária, mas que, na base, haverá um esvaziamento da legenda. "Mas praticamente toda a base do PV deve sair", adianta Zé Fernando.
Assim como deputado federal Alfredo Sirkis, do Rio, e outras lideranças, Zé Fernando engrossa o coro dos descontentes com a direção nacional, a qual acusa de impedir o processo de renovação interna. "Desde o final das eleições, quando Marina recebeu 20 milhões de votos, vinhamos trabalhando na mudança do regimento interno, mas o presidente nacional (José Luiz Penna) optou por impedir isso e manteve o processo de escolha da direção nacional a cargo de uma comissão. Ficou impraticável a permanência dela", explica. "O PV nacional optou por continuar sendo uma 'sigla de aluguel' que se alia com os interesses dominantes", completa.
O objetivo agora, segundo Zé Fernando, é ajudar em Minas na construção de um movimento suprapartidário com constituição jurídica, cuja bandeira será a sustentabilidade. A ideia é que ele acabe na criação de um partido após 2012. Segundo o ex-deputado, há expectativa de muitas filiações no estado, uma vez que Marina Silva teve expressiva votação no primeiro turno da eleição presidencial, sendo a candidata mais votada em Belo Horizonte.
"Muitos nomes importantes do PV, como o (Fernando) Gabeira, e o (Alfredo) Sirkis, e de outras legendas vão aguardar as eleições municipais para se juntarem ao movimento". A expectativa, segundo ele, é que o novo partido já nasça com uma base parlamentar de pelo menos 30 deputados.
O presidente do PV em Minas, Roberto Vasconcelos, lamenta a saída de Marina, mas diz que, assim como a legenda perde, ela também. "Ela, porque cresceu muito no partido, e a legenda, porque muita gente não conhecia o PV e ficou conhecendo", afirma. O deputado federal Antônio Roberto afirma que, em Minas, nenhum deputado vai seguir a ambientalista, e critica aqueles que afirmam que irão se licenciar do partido, para evitar tomar posição. "Não existe isso. Ou você está no partido ou não está. E em Minas, ninguém vai sair", completa.
Assim como deputado federal Alfredo Sirkis, do Rio, e outras lideranças, Zé Fernando engrossa o coro dos descontentes com a direção nacional, a qual acusa de impedir o processo de renovação interna. "Desde o final das eleições, quando Marina recebeu 20 milhões de votos, vinhamos trabalhando na mudança do regimento interno, mas o presidente nacional (José Luiz Penna) optou por impedir isso e manteve o processo de escolha da direção nacional a cargo de uma comissão. Ficou impraticável a permanência dela", explica. "O PV nacional optou por continuar sendo uma 'sigla de aluguel' que se alia com os interesses dominantes", completa.
O objetivo agora, segundo Zé Fernando, é ajudar em Minas na construção de um movimento suprapartidário com constituição jurídica, cuja bandeira será a sustentabilidade. A ideia é que ele acabe na criação de um partido após 2012. Segundo o ex-deputado, há expectativa de muitas filiações no estado, uma vez que Marina Silva teve expressiva votação no primeiro turno da eleição presidencial, sendo a candidata mais votada em Belo Horizonte.
"Muitos nomes importantes do PV, como o (Fernando) Gabeira, e o (Alfredo) Sirkis, e de outras legendas vão aguardar as eleições municipais para se juntarem ao movimento". A expectativa, segundo ele, é que o novo partido já nasça com uma base parlamentar de pelo menos 30 deputados.
O presidente do PV em Minas, Roberto Vasconcelos, lamenta a saída de Marina, mas diz que, assim como a legenda perde, ela também. "Ela, porque cresceu muito no partido, e a legenda, porque muita gente não conhecia o PV e ficou conhecendo", afirma. O deputado federal Antônio Roberto afirma que, em Minas, nenhum deputado vai seguir a ambientalista, e critica aqueles que afirmam que irão se licenciar do partido, para evitar tomar posição. "Não existe isso. Ou você está no partido ou não está. E em Minas, ninguém vai sair", completa.