Sem fazer o dever de casa, os 41 vereadores de Belo Horizonte vão precisar interromper as férias de plenário e voltar à Câmara Municipal para dois dias de votação. A convocação, que não gera remuneração extra, será feita pelo vice-presidente da Casa, vereador Alexandre Gomes (PSB), para comparecimento na quarta e quinta-feira. A pauta será definida na segunda-feira, quando o parlamentar encaminha as informações para publicação no Diário Oficial do Município.
Com uma série de matérias pendentes, os vereadores encerraram os trabalhos de plenário na terça-feira e só voltariam em agosto. Na ocasião, os parlamentares optaram por votar a lei de diretrizes orçamentárias e deixar os projetos de interesse do Executivo para depois.
Com a repercussão negativa da atuação e, na ausência do presidente da Casa, vereador Léo Burguês (PSDB) – em viagem a Nova York, Alexandre Gomes optou por convocar o grupo. “Como é a primeira vez que assumo a presidência da Câmara, é uma maneira de os vereadores me prestigiarem e, além disso, resolver toda a pauta”, afirmou, negando que o plenário esteja com trabalhos atrasados. Ainda segundo Alexandre Gomes, o Legislativo não está de férias, pois as comissões estão funcionando até dia 30.
Para evitar um novo fiasco, antes mesmo de publicar a convocação, o presidente interino está telefonando para todos os vereadores, chamando-os para votar. Ele também vai incluir propostas de autoria parlamentar em pauta. Terá de enfrentar, no entanto, a insatisfação da base com o governo do prefeito Marcio Lacerda (PSB), que acabou motivando uma greve branca. Uma das principais reclamações é a falta de diálogo com os pares.
Empréstimo
Na lista das matérias prioritárias do governo está um empréstimo de US$ 60 milhões com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para obras de saneamento no programa Drenurbs, que precisa ser aprovado em segundo turno. Outro texto que ficaria para agosto é o que cria o Conselho Municipal de Política de Esportes de Belo Horizonte, fundamental para a cidade receber verba dos governos estadual e federal para a Copa do Mundo de 2014. Ficaram pendentes, ainda, o projeto que transforma a pasta adjunta de Esportes em secretaria e o que cria administrações regionais dentro de um novo planejamento do Executivo.
Mesmo com o clima desfavorável na Casa, o líder do governo, vereador Tarcísio Caixeta (PT), acredita que os projetos serão votados. “Se chegamos a essa situação de convocação é porque os vereadores estão dispostos a votar”, disse. Já o primeiro-secretário da Mesa, vereador Ronaldo Gontijo (PPS), admite uma certa dificuldade, mas afirma que os trabalhos dependerão da articulação do governo. “O governo tem de fazer valer a base dele na Casa.”
Com uma série de matérias pendentes, os vereadores encerraram os trabalhos de plenário na terça-feira e só voltariam em agosto. Na ocasião, os parlamentares optaram por votar a lei de diretrizes orçamentárias e deixar os projetos de interesse do Executivo para depois.
Com a repercussão negativa da atuação e, na ausência do presidente da Casa, vereador Léo Burguês (PSDB) – em viagem a Nova York, Alexandre Gomes optou por convocar o grupo. “Como é a primeira vez que assumo a presidência da Câmara, é uma maneira de os vereadores me prestigiarem e, além disso, resolver toda a pauta”, afirmou, negando que o plenário esteja com trabalhos atrasados. Ainda segundo Alexandre Gomes, o Legislativo não está de férias, pois as comissões estão funcionando até dia 30.
Para evitar um novo fiasco, antes mesmo de publicar a convocação, o presidente interino está telefonando para todos os vereadores, chamando-os para votar. Ele também vai incluir propostas de autoria parlamentar em pauta. Terá de enfrentar, no entanto, a insatisfação da base com o governo do prefeito Marcio Lacerda (PSB), que acabou motivando uma greve branca. Uma das principais reclamações é a falta de diálogo com os pares.
Empréstimo
Na lista das matérias prioritárias do governo está um empréstimo de US$ 60 milhões com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para obras de saneamento no programa Drenurbs, que precisa ser aprovado em segundo turno. Outro texto que ficaria para agosto é o que cria o Conselho Municipal de Política de Esportes de Belo Horizonte, fundamental para a cidade receber verba dos governos estadual e federal para a Copa do Mundo de 2014. Ficaram pendentes, ainda, o projeto que transforma a pasta adjunta de Esportes em secretaria e o que cria administrações regionais dentro de um novo planejamento do Executivo.
Mesmo com o clima desfavorável na Casa, o líder do governo, vereador Tarcísio Caixeta (PT), acredita que os projetos serão votados. “Se chegamos a essa situação de convocação é porque os vereadores estão dispostos a votar”, disse. Já o primeiro-secretário da Mesa, vereador Ronaldo Gontijo (PPS), admite uma certa dificuldade, mas afirma que os trabalhos dependerão da articulação do governo. “O governo tem de fazer valer a base dele na Casa.”