A primeira-dama e secretária-chefe de Gabinete de Campinas, Rosely Nassim Jorge dos Santos, apresentou-se espontaneamente na tarde dessa quarta-feira ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público do Estado de São Paulo que investiga suposto esquema de corrupção, fraudes em licitações e desvios de recursos públicos.
A primeira-dama conseguiu habeas corpus para não ser submetida a medidas coercitivas, como prisão, durante as investigações. Desde segunda-feira, ela está em férias. Segundo a Prefeitura de Campinas, o descanso já estava programado. Aos promotores, ela entregou petição em que se coloca à disposição do Ministério Público “quantas vezes necessário for para colaborar com a marcha processual”.
A defesa alega que a Procuradoria Geral de Justiça afirmou ao TJ que não há suspeitas sobre Dr. Hélio. O advogado Eduardo Carnelós, que defende Rosely, classificou como “imoral, indecente” as acusações contra sua cliente. Segundo Carnelós, “querem atingir politicamente o prefeito de Campinas”. A Promotoria reagiu e considerou “inaceitável” o que chamou de tentativa de atribuir ao Ministério Público atos abusivos e arbitrários.