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Estado de Minas

PDT vê com "carinho" eventual candidatura de Aécio Neves à presidência, diz Lupi


postado em 17/05/2011 06:00 / atualizado em 17/05/2011 07:15

Carlos Lupi, com o governador Antonio Anastasia, disse que vê
Carlos Lupi, com o governador Antonio Anastasia, disse que vê "com carinho" uma eventual candidatura do senador à Presidência em 2014 (foto: Wellington Pedro/Imprensa MG)

Um dos poucos remanescentes do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que também é presidente nacional do PDT, ensaiou nessa segunda-feira um novo flerte com o senador Aécio Neves (PSDB) mirando nas eleições presidenciais de 2014. Embora tenha feito elogios rasgados à administração da presidente Dilma Rousseff (PT), especialmente na área de geração de empregos, Carlos Lupi diz que o PDT vê com “muito carinho” uma eventual candidatura presidencial do ex-governador de Minas.

Por outro lado, Lupi fez fortes críticas à oposição, a quem chamou de “burra e rancorosa”, mas poupou Aécio Neves, que, segundo ele, faz uma oposição diferenciada, sem declarações levianas. “A oposição está sem rumo em Brasília, sabe por que? Desculpe a modéstia, mas o governo Dilma é um sucesso. O Aécio faz uma oposição diferenciada, tem visão de país, não faz oposição burra, rancor, ódio, declarações levianas. Alguns de seus pares fazem, mas ele eu nunca vi”, disse.

Um dos principais nomes da oposição, Aécio tenta viabilizar sua candidatura à Presidência, mas esbarra nos planos dos tucanos paulistas Geraldo Alckimin e José Serra, que também vêm demonstrando interesse em entrar na disputa. De acordo com Lupi, caso Aécio vença a disputa interna com seus colegas de partido, o PDT vai abraçar a candidatura do senador mineiro. “Em nome dos laços de amizades e pelos projetos desenvolvidos em Minas Gerais. Agora vamos deixar esse processo andar para ver se isso se configura”, declarou.

Insatisfeitos

Apesar de fazer parte do governo, o PDT de Lupi engrossa a lista de partidos da base aliada que estariam insatisfeitos com a partilha de cargos do segundo escalão. O PMDB, do vice-presidente Michel Temer (SP), o PSB, do governador Eduardo Campos (PE), e o PCdoB, do ministro do Esporte, Orlando Silva (SP), seriam os outros rebeldes que estariam exigindo contrapartida da presidente para manter apoio no Congresso Nacional.

“Não há insatisfação, há reivindicação por espaço, mas isso não significa crise. Isso faz parte da natureza de cada um querer participar mais com o sucesso do governo federal. Temos algumas reivindicações, mas a decisão é da presidente Dilma”, afirmou Lupi. Sobre a postura da bancada trabalhista na Câmara dos Deputados, o ministro deu a entender que a legenda pode se rebelar, dependendo da matéria, contra os interesses do governo federal. “Cada caso é um caso. Nós sempre conversamos sobre a pauta”, resumiu. Recentemente, na discussão do novo mínimo, o PDT votou contrário a orientação do governo.

Lupi esteve ontem na Cidade Administrativa Tancredo Neves, em Belo Horizonte, para tratar com o governador Antonio Anastasia (PSDB) da nova etapa do programa ProJovem no estado. Como se tratou de um protoloco de intenções, o ministro não divulgou valores do investimento. Anastasia, por sua vez, não concedeu entrevista.

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