O PSDB é o mais rico e o PSOL o mais pobre entre os partidos em Minas Gerais. Os dados constam em balanços, relativos a 2010, enviados pelas legendas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG). Os ativos dos tucanos (recursos mais patrimônio físico) são de R$ 820 mil. O PSOL declarou R$ 55,51. As informações serão analisadas pela Secretaria de Controle Interno e Auditoria.
O segundo partido mais rico é o PMDB, com R$ 391,4 mil. O PT aparece em terceiro lugar, com R$ 225,3 mil. O PPS está logo atrás, com R$ 166,6 mil. O PSB, com R$131,7 mil, vem em quinto, seguido pelo DEM, com R$ 126,4 mil.
Todos os documentos anexados pelos partidos aos balanços serão auditados para comprovação de autenticidade. Se constatadas irregularidades, o partido poderá perder o direito de receber o fundo partidário. Pela legislação, depois do pente-fino, a Secretaria de Controle Interno e Auditoria do TRE vai emitir um parecer. O material será enviado ao Ministério Público Eleitoral (MPE), também para emissão de parecer. Em seguida um relator será designado e apresentará voto pela aprovação ou rejeição dos balanços, último passo antes de as contas serem submetidas ao pleno. Não há prazo para o julgamento.
Conforme a legislação, no entanto, na hipótese de demora superior a cinco anos, qualquer decisão não terá validade para aplicação de penalidades. Sete partidos não apresentaram os balanços ao TRE: PCO, PMN, PRTB, PSDC, PSTU, PTC e PTN. O prazo venceu no dia 2. Em 2010, seis partidos deixaram de apresentar as contas, relativas ao ano anterior. Entre eles, cinco não enviaram os dados também este ano: PCO, PMN, PRTB, PSTU e PTN.