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Estado de Minas

Em dia de 'inspiração', José Dirceu defende salário mínimo e critica reforma política


postado em 15/02/2011 15:22 / atualizado em 15/02/2011 18:52

Em uma semana que começou inspirada para josé Dirceu, o ex-ministro da Casa Civil aproveitou seu tempo para opinar sobre diversos assuntos em seu blog. Desde esta segunda-feira o político, que está em Paris,  escreveu 18 posts cometando os mais diversos assuntos, que vão desde o valor do novo salário mínimo até a aposentadoria de Ronaldo, anunciada nesta segunda-feira.

Em um texto publicado nesta terça-feira, ele fez coro à equipe dao Ministério da Fazenda, afirmando que não há razão para descumprimento do acordo feito pelo governo com as centrais, que fixa o salário mínimo em R$ 545 neste ano, com base na inflação dos últimos 12 meses, mais a variação do PIB de dois anos antes (de 2009). ''Como vemos, a regra é boa para todos - para o país, governo, trabalhadores e para a economia nacional. O importante, agora, é que tenhamos uma política estável e permanente para valorizar o salário mínimo'', afirma o ex-deputado.

Mesmo afastado da política, por ser um dos réus do processo do Mensalão, que corre no Supremo Tribunal Federal (STF), Dirceu também não se furtou a fazer críticas ao início dos trabalhos envolvendo a reforma política no Senado. Para ele, os senadores não querem ''cortar na própria carne'' e se recusam a reavaliar uma possíivel diminuição de mandato, que atualmente é de oito anos, e o fim da nomeação de suplentes. Ao invés disso, preferem discutir mudanças que irão afetar a Câmara dos deputados, como a instituição do voto distrital. ''No geral, as propostas representam o atraso. O distritão, por exemplo, só reforça o poder econômico nas campanhas e nas eleições quando buscamos o contrário, e a janela da fidelidade partidária só enfraquece os partidos quando o grande objetivo deveria ser fortalecê-los'', afirmou.

Ainda no papel de analista polítco, Dirceu escreveu um texto falando sobre a disputa de poder dentro do PSDB. Ele defende a tese de que a disputa interna na legenda. Para ele, o foco na corrida entre José Serra e Aécio Neves é equivocado e a imprensa deveria mirar numa disputa entre Aécio e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

''Geraldo pode se recandidatar a governador; propor a José Serra que volte ao governo paulista em 2014; ou, ainda, que seja já candidato a prefeito de São Paulo no ano que vem. Já Aécio depende do governo que fizer seu sucessor (eleito por ele) Antonio Anastasia e da própria performance como líder da oposição no Senado e no PSDB. Aécio não para e, pela atuação, diz diariamente a que veio e o que quer em 2014'', avaliou.

Dirceu ainda comentou assuntos sobre a crise no Egito e a aposentadoria de Ronaldo do futebol. Sobre o último assunto, parabenizou o jogador e disse que ''nada vai apagar sua contribuição para o Brasil e para o nosso futebol''. ''Que continue fazendo muitos gols em sua vida pessoal, familiar e na nova profissão a que se dedicar daqui para a frente. Ele merece. Para nós corinthianos é uma honra que ele tenha encerrado sua carreira vestindo a camisa do timão'', encerrou.

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