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Estado de Minas

Impasse continua na Câmara de BH

Reuniões para decidir composição da Mesa Diretora da Casa acabam sem acordo e grupos brigam por cargos. Vereadores se encontram com prefeito eleito de BH, que indicou parlamentar do PPS


postado em 30/12/2008 07:28 / atualizado em 08/01/2010 03:53

Reunidos separadamente, parlamentares de Belo Horizonte não chegam a um consenso e mantêm disputa por espaço no comando da Casa (foto: Emmanuel Pinheiro/EM/D.A Press )
Reunidos separadamente, parlamentares de Belo Horizonte não chegam a um consenso e mantêm disputa por espaço no comando da Casa (foto: Emmanuel Pinheiro/EM/D.A Press )
A discussão sobre quem integrará a Mesa Diretora da Câmara de Belo Horizonte continua. Fracassou na segunda-feira a tentativa de acordo entre os três grupos que disputam os seis cargos (presidente, dois vices e três secretários), o que permitiria uma chapa única e uma eleição apenas informal no dia da posse. Nesta terça, representantes das três alas têm uma reunião pela manhã para discutir como seria a divisão dos cargos de direção, comissões temáticas e assentos nos conselhos municipais. À tarde, o grupo denominado “independentes” ainda quer conversar com o prefeito eleito Márcio Lacerda (PSB) antes de bater o martelo.

Disputam os cargos os grupos aliança, independentes e novatos. O primeiro é formado por 10 integrantes do PT, PSB, PV, PTB e PPS e tem como principal nome para o comando da Câmara a vereadora Luzia Ferreira (PPS), que teria o apoio do prefeito eleito Márcio Lacerda (PSB). O segundo grupo liderado por Wellington Magalhães (PMN) agrega 14 nomes do DEM, PTC, PSC e PR. Os novatos totalizam 7 parlamentares que chegam à Casa em janeiro, embora alguns deles tenham exercido mandato anteriormente. Os “favoritos” para a presidência são Leo Burguês (PSDB) e Leonardo Mattos (PV).

A princípio os parlamentares teriam uma reunião conjunta no final da tarde de segunda na sede do PPS – o que seria mais um indicativo do favoritismo de Luzia Ferreira. No entanto, pouco antes do encontro os vereadores resolveram fazer reuniões separadas para definir suas exigências na composição da Câmara. A maior resistência parece vir do grupo dos independentes. “Uns aceitam abrir mão da presidência e outros não. Queremos ouvir o Márcio Lacerda para saber se o nome da Luzia Ferreira é indicação dele mesmo”, argumentou Wellington Magalhães.

Na tarde de segunda, ao anunciar o secretariado Márcio Lacerda confirmou que tem preferência pela candidatura da vereadora, mas ressaltou que “quem decide é a Câmara”. Uma condição defendida por Wellington Magalhães para o apoio à candidatura de Luzia Ferreira é que a maior parte dos cargos da Mesa e das comissões temáticas fique nas mãos de seus aliados. “O nosso grupo é o maior. Se eles pegarem a presidência, então o espaço terá que ser menor nos outros cargos”, afirmou. Entre os possíveis candidatos do “independentes”, além de Wellington, estão Henrique Braga e Alberto Rodrigues.

E justamente a divisão dos demais cargos promete ser o principal motivo de queda-de-braço. Representante do grupo aliança, o vereador Ronaldo Gontijo (PPS) afirmou que as cadeiras nas oito comissões temáticas e conselhos municipais devem ser preenchidas seguindo-se a proporcionalidade dos partidos. “Temos que pensar não só na quantidade, mas também na qualidade. Todos terão que abrir mão em algum ponto. Na Casa, sempre funcionou assim”, disse. Representantes dos novatos teriam um encontro à noite para debater o assunto.


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