Newton de Pádua Jr.
Santa Luzia – MG
“O tempo passa, a ciência trabalha, e, como sempre, nos apresentam os fatos e evidências! O mercado de Wuhan! Não vou me estender sobre as razões de ser o epicentro da pandemia. Somente alerto sobre nosso par belo-horizontino, o Mercado Central. Nosso ícone tão adorado, e visitado por muitos turistas e locais, carrega a mácula da venda de animais vivos. Também não vou entrar na seara do tratamento inadequado dado aos animais lá presos, pois meu alerta é exclusivamente sanitário. Próximo dos animais em condições duvidosas, vendem-se alimentos! Perguntem aos parasitas se eles respeitam as celas dos cães e gatos à venda!! Perguntem aos micro-organismos estranhos se eles circulam somente nos corredores onde são vendidos!! Não sei o porquê da persistente existência deste ‘mercado obscuro e absurdo’ dentro de nosso legendário Mercado. Não entendo as razões para as autoridades competentes não conseguirem retirar este câncer de dentro do Mercado. Espero somente que não venhamos a sofrer com nada parecido com Wuhan, mas é incompreensível o risco e a exposição desnecessária a que somos submetidos. De fato, não quero arriscar nem a mim, nem a minha família, nem a minha cidade!!! Nem gosto do sentimento da espera da calamidade para se ter o remédio. Não sei a quem gritar. Só sei que eles ainda estão lá!”